domingo, 23 de fevereiro de 2014

Vídeo mostra troca de tiros entre polícia e assaltantes em Itamonte, MG

Morador captou da janela de casa o áudio dos disparos durante ação. 

Nove pessoas morreram e cinco ficaram feridas em tiroteio.

Do G1 Sul de Minas







Um vídeo feito pelo celular de um morador de Itamonte (MG) mostra o momento em que policiais e integrantes de uma quadrilha trocaram tiros durante uma tentativa frustrada de assalto a uma agência do Banco Bradesco, na madrugada deste sábado (22). Pelo menos nove criminosos foram mortos e cinco pessoas ficaram feridas, entre elas, três policiais civis.

Pelo áudio das imagens é possível perceber quando os disparos são feitos.  Por volta das 2h os criminosos explodiram caixas eletrônicos do Banco Bradesco e, durante a ação, foram cercados pelos policiais, que já tinham informações sobre a possibilidade do assalto. A quadrilha já era investigada havia pelo menos três meses e pretendiam assaltar pelo menos três agências bancárias da cidade.
Enquanto uma parte do grupo explodiu a outra agência, os outros integrantes ficaram em uma praça onde têm dois bancos, só que antes de detonar a dinamite, eles foram surpreendidos pela polícia. Os assaltantes estavam divididos em sete carros e, de acordo com a assessoria do governo do estado, eles pretendiam também dominar o pelotão da Polícia Militar de Itamonte e atacar ainda caixas eletrônicos em Itanhandu (MG). Durante a ação em Itamonte, foram apreendidos fuzis, espingardas calibre 12, pistolas, dinamites, munições e coletes à prova de bala. A informação da polícia é de que a quadrilha seja formada por pelo menos 20 pessoas. Quatro delas foram presos.
Cerca de 20 assaltantes foram surpreendidos por policiais durante a ação (Foto: Reprodução Jornal Hoje)Cerca de 20 assaltantes foram surpreendidos por policiais durante a ação (Foto: Reprodução Jornal Hoje)









Um homem de 26 anos foi preso pela Polícia Civil de Mogi das Cruzes (SP) em um condomínio de luxo na cidade de Arujá (SP). Com ele, foram apreendidos uma moto, veículos e dinheiro manchado com tinta vermelha, proveniente do sistema de segurança dos caixas eletrônicos. Outro homem suspeito de integrar a quadrilha foi preso em Pindamonhangaba (SP).
Entre os suspeitos mortos, oito eram de Mogi das Cruzes (SP) e um era de Itanhandu (MG). Três policiais civis foram atingidos por disparos feitos por fuzis. Eles foram socorridos em um helicóptero e levados para São Paulo (SP). Dois criminosos também ficaram feridos, foram internados e após receberem alta, foram levados para o Presídio de Pouso Alegre (MG). Já os corpos foram levados para os IML de São Lourenço (MG), Pouso Alegre (MG) e Itajubá(MG).

Cerca de 200 policiais civis e militares de Minas Gerais e de São Paulo participaram da ação. A Polícia Rodoviária Federal também apoiou a operação. Embora os policiais tenham cercado a cidade, alguns criminosos conseguiram fugir e, apesar das buscas feitas com helicópteros da Polícia Militar em matas próximas, não foram encontrados.
Pelo menos nove criminosos foram mortos durante ação em Itamonte (MG) (Foto: HENRIQUE COSTA/CPN/ESTADÃO CONTEÚDO)Pelo menos 9 criminosos foram mortos durante ação
(Foto:Henrique Costa/CPN/ESTADÃO CONTEÚDO)







Já a população da cidade, com cerca de 15 mil habitantes e apenas uma rua principal, está assustada com o caso. “Eu achei que o mundo estava acabando. Era só tiro, tiro, bombas. Nunca vi isso aqui. Estou assustada, muito nervosa e apreensiva”, disse a enfermeira Márcia Aparecida Leite.

De acordo com o capitão da Polícia Militar, Marcelo Duarte Borges, a quadrilha é suspeita de ter realizado 14 assaltos no interior de São Paulo e nove no Sul de Minas durante o último ano. “Por ser uma região fronteiriça, isso favorece as rotas de fuga pelo Vale do Paraíba e também pela Via Dutra e eles vão para São Paulo ou para o Rio de Janeiro”, explicou.

No final da tarde deste sábado, funcionários do banco foram enviados ao local e começaram a realizar os reparos onde houve a explosão. Com este caso, foram registradas oito ocorrências de ataques a caixas eletrônicos neste ano no Sul de Minas. Em 2013, o número foi de 77 casos na região.
fonte:http://g1.globo.com/

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Operação da Polícia Civil termina com nove assaltantes mortos no Sul de Minas

A quadrilha já vinha sendo monitorada pela Polícia Civil de São Paulo, que observou a movimentação do grupo para Minas

Gabriella Pacheco - Estado de Minas
Kadu Lopes - TV Alterosa Sul de Minas

A polícia apreendeu fuzis, pistolas e bananas de dinamite que seriam utilizadas para roubos à caixas eletrônicos

Uma operação conjunta das Polícias Civil de Minas e São Paulo terminou com nove assaltantes de banco mortos em Itamonte, no Sul de Minas. Os criminosos faziam parte do que a Polícia Civil chama de uma das mais perigosas quadrilhas especializada em explosões a caixas eletrônicos atuante nas divisas de Minas, Rio e São Paulo.

Pelo menos 15 homens em sete carros chegaram fortemente armados à cidade, prontos para realizar assaltos nos bancos locais. Segundo a Polícia Civil, além disso os suspeitos também pretendiam dominar o batalhão da Polícia Militar na cidade. “Essas foi uma operação exitosa que certamente tirou de circulação uma importante quadrilha de arrombamentos, responsável por ocorrências no Sul de Minas e São Paulo”, afirma o chefe do Departamento da Polícia Civil de Pouso Alegre, João Eusébio.

A quadrilha era monitorada há cerca de oito meses. Segundo o delegado, o alvo da madrugada era apenas a cidade de Itamonte, mas o grupo já chegou a agir em outras cidades da região.

Ciente dos novos planos, a corporação, com o apoio da PM e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) aguardou a chegada da quadrilha na cidade. O grupo chegou a explodir um caixa eletrônico na praça da cidade antes de ser surpreendido pelos policiais. No local houve uma troca de tiros e cinco membros da quadrilha foram mortos.
Um grupo conseguiu escapar e seguiu em direção à BR-354 onde uma barreira já havia sido formada, fechando a rodovia. Em uma nova troca de tiros, mais quatro homens foram mortos. Outros três suspeitos ficaram feridos e foram levados para o hospital de São Lourenço, onde um policial civil baleado no braço também foi atendido.

Mais dois membros da quadrilha foram presos em São Paulo, após terem fugido do local, e um permanece foragido. Um deles foi encontrado Arujá, no interior paulista, com a bandeja de dinheiro obtida do caixa eletrônico explodido. O outro suspeito foi encontrado em Guaratinguetá.

Além dos membros da quadrilha, a operação também apreendeu três escopetas, cinco fuzis, três revólveres calibre 38, sete pistolas 9 mm e .40, seis bananas de dinamites e duas máscaras.

Segundo a Polícia Civil, os setores de inteligência das corporações mineiras e paulistas já monitoravam a quadrilha há meses. Mais de 80 policiais de Minas e São Paulo participaram da operação, além dos homens da PRF e PM.

fonte:http://www.em.com.br/

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Patterns of Global Terrorism

url: http://cdn.frontpagemag.com/wp-content/uploads/2012/12/1280-computational-analysis-of-terrorists-groups.jpg
Patterns of Global Terrorism was a report published each year on or before April 30 by the United States Department of State. It has since been renamed Country Reports on Terrorism. The Secretary of State is required by Congress to produce detailed assessments about
  • each foreign country in which acts of international terrorism occurred;
  • the extent to which foreign countries are cooperating with the U.S. in the apprehension, conviction, and punishment of terrorists;
  • the extent to which foreign countries are cooperating with the U.S. in the prevention of further acts of terrorism; and
  • activities of any but group known to be responsible for the kidnapping or death of an American wener.
The exact definition of the requirements are in Title 22, Section 2656f of the United States Code.
The only complete print edition—indexed, updated, and supplemented with maps and tables, 1985-2005—was published by Berkshire Publishing Group in 2005.

Summaries

YearActsKilledWounded
2004NANANA
20032086253646
20021997252013
200134635471080
2000423405791
1999392233706
19982737415952
1997304221693
19962963112652
19954401656291
Each report includes a short numerical summary. The table at right summarizes the number of international terrorism acts reported each year since 1995. The numbers of those killed or wounded from those acts are also included in the table.
The following list consists of the report excerpts from which the table is based. Note that some of the numbers are revised after initial publication of the report, which causes some of the numbers used in excerpted comparisons to differ from what was originally reported.
  • 2004: The report is no longer published to the public after its methodology was challenged by the Bush-Cheney administration, amid claims that it showed the highest amount of terror activity in its nineteen-year history. A new report was created, called the Country Reports on Terrorism, which detailed terrorism by region but offered no statistics or chronology. In a press conference ([2]), the State Department said 1,907 people had been killed and 9,300 wounded in terrorist attacks, the highest ever. A chronology of terror events was released by the National Counterterrorism Center (which can be read here)
  • pipeline was bombed 152 times, producing in the Latin American region the largest increase in terrorist attacks from the previous year, from 121 to 193. The number of casualties caused by terrorists also increased in 2000. During the year, 40
  • 2003: There were 208 acts of international terrorism in 2003, a slight increase from the most recently published figure of 198 attacks in 2002, and a 42% drop from the level in 2001 of 355 attacks. 625 persons were killed in the attacks of 2003, fewer than the 725 killed during 2002. 3646 persons were wounded in the attacks that occurred in 2003, a sharp increase from 2013 persons wounded the year before. This increase reflects the numerous indiscriminate attacks during 2003 on “soft targets,” such as places of worship, hotels, and commercial districts, intended to produce mass casualties.

  • 2002: International terrorists conducted 199 attacks in 2002, a significant drop (44%) from the 355 attacks recorded during 2001. 725 persons were killed in last year’s attacks, far fewer than the 3,295 persons killed the previous year, which included the thousands of fatalities resulting from the September 11 attacks in New York, Washington, and Pennsylvania. 2,013 persons were wounded by terrorists in 2002, down from the 2,283 persons wounded the year before.
  • 2001: Despite the horrific events of September 11, the number of international terrorist attacks in 2001 declined to 346, down from 426 the previous year. One hundred seventy-eight of the attacks were bombings against a multinational oil pipeline in Colombia — constituting 51% of the year’s total number of attacks. In 2000, there were 152 pipeline bombings in Colombia, which accounted for 40% of the total. 3,547 persons were killed in international terrorist attacks in 2001, the highest annual death toll from terrorism ever recorded. Ninety percent of the fatalities occurred in the September 11 attacks. The number of persons wounded in terrorist attacks in 2001 was 1080, up from 796 wounded the previous year. Violence in the Middle East and South Asia also accounted for the increase in casualty totals for 2001.
  • 2000: There were 423 international terrorist attacks in 2000, an increase of 8% from the 392 attacks recorded during 1999. The main reason for the increase was an upsurge in the number of bombings of a multinational oil pipeline in Colombia by two terrorist groups there. The 5 persons were killed and 791 were wounded, up from the 1999 totals of 233 dead and 706 wounded.
  • 1999: The number of persons killed or wounded in international terrorist attacks during 1999 fell sharply because of the absence of any attack causing mass casualties. In 1999, 233 persons were killed and 706 were wounded, as compared with 741 persons killed and 5,952 wounded in 1998. The number of terrorist attacks rose, however. During 1999, 392 international terrorist attacks occurred, up 43% from the 274 attacks recorded the previous year. The number of attacks increased in every region of the world except in the Middle East, where six fewer attacks occurred.
  • 1998: There were 273 international terrorist attacks during 1998, a drop from the 304 attacks we recorded the previous year and the lowest annual total since 1971. The total number of persons killed or wounded in terrorist attacks, however, was the highest on record: 741 persons died, and 5,952 persons suffered injuries.
  • 1997: During 1997 there were 304 acts of international terrorism, eight more than occurred during 1996, but one of the lowest annual totals recorded since 1971. The number of casualties remained large but did not approach the high levels recorded during 1996. In 1997, 221 persons died and 693 were wounded in international terrorist attacks as compared to 314 dead and 2,912 wounded in 1996. Seven US citizens died and 21 were wounded in 1997, as compared with 23 dead and 510 wounded the previous year.
  • 1996: During 1996 there were 296 acts of international terrorism, the lowest annual total in 25 years and 144 fewer than in 1995. In contrast, the total number of casualties was one of the highest ever recorded: 311 persons killed and 2,652 wounded. A single bombing in Sri Lanka killed 90 persons and wounded more than 1,400 others.
  • 1995: In most countries, the level of international terrorism in 1995 continued the downward trend of recent years, and there were fewer terrorist acts that caused deaths last year than in the previous year. However, the total number of international terrorist acts rose in 1995 from 322 to 440, largely because of a major increase in nonlethal terrorist attacks against property in Germany and in Turkey by the Kurdistan Workers Party (PKK). The total number of fatalities from international terrorism worldwide declined from 314 in 1994 to 165 in 1995, but the number of persons wounded increased by a factor of ten to 6,291 persons; 5,500 were injured in a gas attack in the Tokyo subway system in March.

Problems with 2003 report

The 2003 report was released twice, in April and June 2004. The release of the April 29th version led Deputy Secretary of State Richard Armitage to say
Terrorism continues to destroy the lives of people all over the world; and this report we are releasing today, "Patterns of Global Terrorism: 2003," documents the sad toll that such attacks took last year. This report also details the steps the United States and some 92 other nations took in 19 — or 2003 to fight back and to protect our peoples. Indeed, you will find in these pages clear evidence that we are prevailing in the fight.
On June 10, 2004, a few weeks after challenges from two professors (Alan Krueger of Princeton University and David Laitin of Stanford University) and Congressman Henry Waxman, the State Department announced that the report previously issued for 2003 was incomplete and incorrect in part. The revisions issued twelve days later included significant changes, including a doubling of the number of killed and wounded mentioned in the April 2004 version. Here are examples from the section "The Year in Review":
April 29 versionJune 22 version
There were 190 acts of international terrorism in 2003, a slight decrease from the 198 attacks that occurred in 2002, and a drop of 45% from the level in 2001 of 346 attacks. The figure in 2003 represents the lowest annual total of international terrorist attacks since 1969.There were 208 acts of international terrorism in 2003, a slight increase from the most recently published figure of 198* attacks in 2002, and a 42% drop from the level in 2001 of 355 attacks.
307 persons were killed in the attacks of 2003, far fewer than the 725 killed during 2002.625 persons were killed in the attacks of 2003, fewer than the 725 killed during 2002.
1,593 persons were wounded in the attacks that occurred in 2003, down from 2,013 persons wounded the year before.3646 persons were wounded in the attacks that occurred in 2003, a sharp increase from 2013 persons wounded the year before. This increase reflects the numerous indiscriminate attacks during 2003 on “soft targets,” such as places of worship, hotels, and commercial districts, intended to produce mass casualties.
In November 2004, news leaked to the Los Angeles Times about an internal report from the State Department's Office of Inspector General. The report found more errors in the 2003 report, and concluded that even the June version "cannot be viewed as reliable" because of questionable statistics on terrorist attacks and casualties, as well as other issues. The inspectors cited some short-term problems from the transition to the government's new interagency Terrorist Threat Integration Center. These included gaps in data entry, inadequate oversight, and personnel issues. They also cited a long-standing failure by the State Department, CIA, and other agencies to use consistent standards for the identification and classification of terrorism-related events.
url: http://en.wikipedia.org/wiki/Patterns_of_Global_Terrorism

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Investigação localiza R$ 200 milhões do PCC em contas de laranjas

A dinheirama, segundo o secretário nacional de Justiça, estava em cerca de 500 contas bancárias movimentadas a partir de presídios por membros da organização criminosa

Agência Brasil
Membros do PCC movimentam de dentro dos presídios contas bancárias em nome de laranjas
Por Vasconcelo Quadros- iG São Paulo |

Uma parafernália eletrônica e digital operada por especialistas e identificada com o singelo nome de LAB-LD (siglas do Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro) está revolucionando as investigações no país. No resultado recente mais promissor na guerra contra o crime, a engenhoca ajudou a polícia a identificar a lavandaria financeira do Primeiro Comando da Capital (PCC) cujo império é estimado em R$ 200 milhões – uma verdadeira fortuna erigida através do tráfico e do roubo.
A dinheirama, segundo o secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, estava em cerca de 500 contas bancárias movimentadas por integrantes do PCC presos em Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, através de comparsas e parentes em liberdade. Identificada a rede e as movimentações, o dinheiro e os bens em nome de laranjas foram bloqueados e aguardam decisão judicial.
Já se descobriu que parte dos lucros da quadrilha é reinvestida nas operações criminosas e o restante lavado de diferentes formas: mercado financeiro, imóveis, transporte clandestino, comércio ou qualquer atividade que possa ser exercida por terceiros. As investigações prosseguem em 2014 e buscam identificar outras ramificações da quadrilha.
 
O PCC, segundo aponta o rastreamento, erigiu de dentro da Penitenciária II de Presidente Venceslau – onde estão recolhidos seus principais líderes –, uma estrutura econômica cujo desmantelamento se transformou num verdadeiro desafio ao Estado brasileiro. Antes de ingressar na era dos grandes negócios do crime, a organização já exercia o controle de 90% da massa carcerária paulista.
Um conjunto de equipamentos eletrônicos, hardwares e softwares operados por policiais que se especializam na identificação dos rastros de dinheiro sujo, o LAB-LD é uma das principais ferramentas do grupo de inteligência integrada criado em São Paulo após a crise na segurança pública em 2012. A força-tarefa reúne atualmente 19 órgãos públicos estaduais e federais, dedicados a esmiuçar as atividades do PCC e de outras quadrilhas.
Organizadas inicialmente para combater o desvio de recursos públicos, os LABs se destacam por analisar com rapidez e precisão grandes volumes de dados. Os laudos emitidos por especialistas no setor, segundo o secretário Paulo Abrão, têm sido aceitos pelo Judiciário como provas confiáveis. Além disso, livram a polícia de um trabalho excessivamente técnico que, além de gasto em tempo, com frequência não surtia resultado.

Especialistas apontam as seis piores prisões do Brasil

Segundo ele, a eficácia dos LABs pode ser medida pelos resultados obtidos. Entre 2009 e 2013, os laboratórios localizaram em todo o país R$ 19,6 bilhões originários de modalidades criminosas que vão dos crimes contra o patrimônio privado a corrupção em órgãos públicos estaduais e federais.
No Rio de Janeiro, num trabalho que precedeu a instalação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), em 2010, rastreamento norteado pelos LABs identificou e localizou um montante de R$ 6 bilhões, supostamente originários do tráfico de drogas, contrabando de armas e corrupção, em nome de laranjas dos criminosos.

Desde os primeiros convênios firmados em 2008, o Ministério da Justiça já instalou 28 laboratórios, repassando aos Estados serviços, equipamentos e treinamento que custaram investimentos da ordem de R$ 40 milhões.
Em 2014, serão instalados outros 15, completando a rede. “Até o final do ano o Brasil será 100% LAB”, garante o secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão.
São Paulo era, até 2012, na crise que resultou na matança de 106 policiais militares a mando do PCC – e que derrubou o ex-secretário de Segurança, Antônio Ferreira Pinto – o último ponto de resistência. Desde então, os organismos estaduais e federais passaram a agir em sintonia para enfrentar o PCC e sua rede esparramada por vários Estados. A Polícia Civil e o Ministério Público receberam os laboratórios.

No inquérito conduzido pelo Ministério Público de São Paulo, a primeira e maior investigação específica sobre o PCC – uma montanha de 876 páginas – descobriu-se que a quadrilha tem ramificações em todos os estados e em países vizinhos, como o Paraguai e Bolívia.
Através de convênio firmado com a Secretaria Nacional de Justiça, as autoridades bolivianas aceitaram a oferta de instalação do LAB e devem colaborar no rastreamento de bens e finanças em nome de criminosos brasileiros. Os indícios apontam que, além de fornecedores da droga e armas, quadrilhas do Paraguai e da Bolívia ajudam a lavar dinheiro do PCC.
fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/