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CREDO DA SOBREVIVÊNCIA POLICIAL
A vontade de sobreviver, de sobreviver a um ataque, deve ser alta em minha mente. Consequentemente, a preparação, não a paranoia, é a chave à minha sobrevivência. Para sobreviver devo estar ciente, alerta, confiável, atento, decidido e pronto. Eu devo esperar o inesperado e fazer o inesperado.
Quando enfrentar um encontro mortal, minha vida depende da reação sem hesitação. Não há tempo para ponderações, porque, ponderando, possivelmente perecerei. Minha resposta, se atacado, não deve ser de medo, mas de agressividade. Eu devo obstruir todos os meus pensamentos e pensar somente em meu oponente.
Meu prêmio na defesa pessoal é minha vida. A luta perfeita é aquela realizada antes que o oponente perceba o que está acontecendo. A defesa perfeita é o ataque antes que o inimigo possa atacar outra vez. Consequentemente, se eu for assaltado, eu retaliarei imediatamente. Eu serei imprevisto e rápido. A velocidade é minha salvação.
Se meu atacante me atingir e derrubar, eu avaliarei as probabilidades, retomarei a iniciativa e retomarei a vantagem. Meu interesse deve ser permanecer vivo. Eu não fugirei.
Se eu me achar sob agressão física e a mim não for favorável, eu serei áspero e resistente. Se eu tiver que disparar, dispararei com a precisão. Se precisar usar minhas mãos, as usarei com toda a força que eu possuo e mais, quando eu tiver que golpear, golpearei duramente. Eu retrocederei, atirarei e farei o que deve ser feito para sobreviver. Eu não golpearei depois que meu atacante estiver incapacitado, mas eu verei se ele foi neutralizado.
Sobretudo, eu não morrerei nas ruas, ou em um beco, ou em qualquer outra parte. Eu sobreviverei, não apenas pela minha sorte, mas pelas minhas habilidades.
João Cavalim de Lima
Atividade Policial e o Confronto Armado
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