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Brasília - Os gastos com
segurança pública para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro
superaram a marca de R$ 1 bilhão. O Ministério da Justiça investiu R$ 350
milhões, enquanto a pasta de Defesa realizou um aporte de R$ 854,4 milhões. No
total, foi investido R$ 1,2 bilhão.
De acordo com os Ministérios, a
Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a Secretaria de Estado de Segurança
do Rio de Janeiro, o montante é “mais do que suficiente” para garantir a
proteção dos atletas, comissões técnicas, Chefes de Estado, autoridades,
turistas e jornalistas durante o evento.
A EXAME.com, o Ministério da
Justiça explicou que o valor investido foi empregado na aquisição de
equipamentos, na capacitação de policiais, bombeiros e guardas municipais e na
ampliação do sistema de monitoramento. Já a pasta de Defesa revelou que o
montante foi destinado para a preparação e operação das tropas militares.
A ação integrada para a segurança
nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos é formada por três eixos: segurança pública,
defesa e inteligência, e tem como base o Plano Estratégico de Segurança
Integrada.
Colocado em prática a partir
desta sexta-feira (5), o plano operacional ocorrerá até 18 de setembro, data de
encerramento das Paralimpíadas.
Plano de segurança é duas vezes
maior que Londres
A Olimpíada do Rio de Janeiro
conta com um plano de segurança duas vezes maior do que o empregado durante os
Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. O esquema de proteção terá 88 mil
profissionais, ante estimados 40 mil na capital britânica.
Para a megaoperação, foram
convocados profissionais de segurança pública, incluindo efetivo da Força
Nacional. Todos eles foram especialmente treinados e equipados para trabalhar
em grandes eventos.
Nos Jogos, eles serão
responsáveis pela segurança das instalações de competição, hospedagem e de
comunicação. O número inclui ainda 18.500 policiais militares e 1.822 policiais
civis do Rio de Janeiro. Além disso, as Forças Armadas disponibilizarão 41 mil
militares.
Para reforçar a segurança,
policiais estrangeiros estarão no Brasil. Mais de 250 policiais de 55 países
vão trabalhar em Brasília e no Rio de Janeiro. Parte deles vai atuar no Centro
de Cooperação Policial Internacional, chefiado pela Polícia Federal.
Combate ao terrorismo
Ainda que tenham evitado
demonstrar preocupação excessiva com o terrorismo, os órgãos brasileiros se
equiparam.
O plano de segurança inclui o
Centro Integrado de Antiterrorismo (CIANT), um novo centro de enfrentamento ao
terrorismo. O Centro de Cooperação Policial Internacional (CCPI), um legado da
Copa do Mundo de 2014, também vai colaborar para evitar ações terroristas
durante os Jogos. Policiais de mais de 50 países e instituições multilaterais
como a Interpol participarão usando seus próprios uniformes.
Na área de Defesa, as ações de
enfrentamento ao terrorismo têm como estrutura principal o Comando Centralizado
de Prevenção e Combate ao Terrorismo (CCPCT). Além disso, há o Centro de
Inteligência de Serviços Estrangeiros, com representantes dos serviços de
inteligência de cerca de 100 países, incluindo a CIA, dos Estados Unidos. Os
valores investidos especificamente em ações de combate ao terrorismo não foram
revelados.
url da matéria: http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/gastos-com-seguranca-publica-da-rio-2016-passam-de-r-1-bi
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