quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Presas postam fotos sensuais no face de dentro da cadeia em Guarapuava

Por:  | 27 de agosto de 2014 
Fotos sensuais de duas detentas tiradas de dentro da cela na cadeia pública em Guarapuava/PR,  foram postadas nos perfis pessoais das mesmas no Facebook.  As postagens, que foram publicadas em abril deste ano, mostram as detentas seminuas fazendo poses sensuais em cima das camas de cimento das celas. Um agente carcerário, que pediu para não ser identificado, confirmou que as duas presas estavam encarceradas quando as fotos foram postadas na rede social.
Na mesma época em que vazou as imagens, os responsáveis pela cadeia ficaram sabendo e determinaram uma operação bate grade afim de encontrar e apreender os aparelhos celulares. As presas sofreram sanções administrativas aplicáveis nesse caso. De acordo com a SEJU/Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos a cadeia pública de Guarapuava possui procedimentos para impedir a entrada de celulares na carceragem, como detectores de metais e revista em visitantes. Mas, neste caso, os celulares teriam sido entregues às duas mulheres por visitantes que entraram com os aparelhos escondidos nas partes íntimas.

A SEJU também afirmou que a revista em mulheres é muito contestada, pois muitos a consideram um ato invasivo, o que acaba atrapalhando a ação dos agentes carcerários.
fonte: http://noticiaspoliciais.com.br/

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Ex-médico Roger Abdelmassih é preso no Paraguai pela Polícia Federal

Abdelmassih levava uma vida luxuosa no Paraguai com mulher e filhos.
Condenado por 56 estupros, ele era procurado pela Interpol desde 2011.


Izabelle Ferrari / Flávia FreireCiudad del Este, Paraguai / São Paulo, SP

O ex-médico Roger Abdelmassih, acusado de dezenas de estupros de suas pacientes e foragido há três anos, foi preso no Paraguai. Abdelmassih foi para a delegacia da Polícia Federal em Foz do Iguaçu e deve ser transferido para São Paulo ainda na quarta-feira (20).
As imagens feitas por policiais paraguaios mostram o momento em que o ex-médico Roger Abdelmassih chega à pista da força aérea paraguaia, na capital, Assunção.
Quando foi preso, ele estava com a mulher e os filhos gêmeos de três anos, saindo da escola das crianças. O ex-médico levava uma vida luxuosa no Paraguai. Ele morava em uma mansão e era vizinho do presidente paraguaio, Horácio Cartes.
O avião que transportou o ex-médico pousou em um aeroporto em Hernandárias, município vizinho à Cidade do Leste, na fronteira com o Brasil. Policiais federais brasileiros e agentes da secretaria antidrogas do Paraguai fizeram a escolta.
Na noite de terça-feira (19), Roger Abdelmassih deixou o prédio da alfândega paraguaia na fronteira com o Brasil. Ele foi encaminhado até o setor de migração da polícia paraguaia por policiais paraguaios e assinou alguns documentos antes de deixar o país vizinho na fronteira com o Brasil.
Era uma ata de expulsão porque o ex-médico estava em situação ilegal no Paraguai. O comboio cruzou a Ponte da Amizade e Roger Abdelmassih foi levado à delegacia da Polícia Federal em Foz do Iguaçu.

Roger Abdelmassih, que chegou a ser um dos nomes mais respeitados em reprodução assistida no país, era procurado pela Interpol desde novembro de 2011. Ele fugiu depois de ser condenado a 278 anos de prisão por 56 estupros de pacientes.
A prisão do ex-médico só foi possível graças às investigações do Ministério Público de São Paulo. Neste ano, os promotores descobriram uma rede de pessoas que ajudava Roger Abdelmassih a se manter no Paraguai.
A Polícia Federal já tem pistas de como ele conseguiu deixar o Brasil sem ser reconhecido.
Por causa de recursos a instâncias superiores, Roger Abdelmassih deve passar por um novo julgamento. A defesa dele alega inocência e o Ministério Público quer uma pena ainda maior.
O QUE DIZEM AS VÍTIMAS
Por causa de recursos a instâncias superiores, Roger Abdelmassih deve passar por um novo julgamento. A defesa dele alega inocência e o Ministério Público quer uma pena ainda maior.
Mulheres que foram vítimas de Roger Abdelmassih, comemoraram a prisão do ex-médico. "Todo mundo que foi vítima dele não pode ter uma sensação melhor de que a Justiça está sendo feita. Eu tinha certeza que isso ia acontecer", diz a artista plástica Silvia de Oliveira Franco.
Silvia e Vana contam que foram estupradas por Roger Abdelmassih durante o tratamento para engravidar. Nenhuma das duas conseguiu realizar o sonho de ser mãe. Elas se uniram e hoje fazem parte de uma associação de vítimas do ex-médico.
"Comecei a estudar Direito porque eu achei um absurdo eu não saber me locomover, para poder denunciar, para prender, para fazer as coisas necessárias", afirma a estilista Vana Lopes.
Além do processo que condenou Roger Adbelmassih por estupro em 2010, existe um outro inquérito que investiga denúncias de manipulação genética contra ele. Ex-pacientes relataram à polícia que ele ofereceu óvulos de outras mulheres para aumentar a chance de gravidez.
Com isso, muitos bebês concebidos por fertilização na clínica não teriam a carga bilogica apenas dos pais.
Silvia é uma das pacientes que querem saber o que foi feito com o material genético dela. "Eu quero saber onde estão os meus embriões e o que foi feito com meus óvulos. Ele destruiu familias, destruiu sonhos de mulheres, casamentos e famílias", afirma a testemunha Silvia de Oliveira Franco.
Depois do trauma de ser assediada por Abdelmassih, Helena contou com o apoio do marido. Os dois conseguiram ter gêmeas e hoje torcem para que o ex-médico não fique impune.
"A gente não quer o dinheiro dele, a gente quer justiça. Ele foi condenado a 278 anos de prisão e a gente quer ele preso.", ressalta a dona de casa Helena Leardini.
fonte: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2014/08/ex-medico-roger-abdelmassih-e-preso-no-paraguai-pela-policia-federal.html