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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Que tipos de pena de morte ainda são praticados no mundo?

Desde a criação da ONU, em 1945, 132 países aboliram a pena capital

url da imagem: http://muslim-academy.com/http://muslim-academy.com/wp-content/uploads/2013/07/capital-punishment.jpg

DECAPITAÇÃO
PAÍSES - Arábia Saudita e Irã
CRIMES PUNÍVEIS - Homicídio qualificado, estupro, falsa profecia, feitiçaria, assalto a mão armada, homossexualidade e adultério
Na Arábia Saudita, é a forma de execução mais usada. No Irã, não rola desde 2001. Geralmente, é feita com uma espada. Entre 2007 e 2010, 345 condenados tiveram a cabeça cortada em praça pública. Em um caso específico, a cabeça foi costurada de volta ao corpo, que depois foi pendurado num poste
APEDREJAMENTO
PAÍSES - Irã, Somália e Paquistão
CRIME PUNÍVEl - Adultério
Na lei islâmica, quem trai o marido ou a mulher deve ser morto assim. As vítimas são colocadas em um buraco e enterradas - mulheres até o pescoço e homens até o quadril. Os réus confessos podem anular a pena caso consigam escapar - o que deixa as mulheres em desvantagem. Quem atira a primeira pedra é a testemunha ou o juiz, caso o crime tenha sido confessado
INJEÇÃO LETAL
PAÍSES - China, Guatemala, Tailândia, Taiwan, EUA e Vietnã
CRIMES PUNÍVEIS - Homicídio qualificado, terrorismo, estupro e traição ao país em caso de guerra
É a execução mais comum nos 32 estados com pena de morte nos EUA. A maioria das injeções é com pentobarbital, importado. Fabricantes europeus, porém, estariam se recusando a vender a substância para execuções. Em Ohio, em 2013, uma fórmula experimental teria deixado um homem agonizando por 25 minutos antes de morrer
FUZILAMENTO
PAÍSES - Bielorrússia, China, Coreia do Norte, Somália, Taiwan, Vietnã, Emirados Árabes Unidos e Iêmen
CRIMES PUNÍVEIS - Homicídio qualificado, traição ao país em caso de guerra, terrorismo causando morte, adultério, estupro, homossexualidade e ofensas militares
Na Bielorrússia, um tiro é dado na parte de trás da cabeça do prisioneiro, ajoelhado. No Vietnã, o condenado é amarrado a um poste e um pelotão com cinco atiradores o executa - um policial ainda faz um último disparo na orelha
ENFORCAMENTO
PAÍSES - Afeganistão, Bangladesh, Botsuana, Índia, Irã, Iraque, Japão, Paquistão e Sudão
CRIMES PUNÍVEIS - Homicídio qualificado, terrorismo, adultério e sequestro
No Afeganistão, em novembro de 2012, 14 prisioneiros foram enforcados. É um dos métodos mais populares, junto ao apedrejamento. Na Índia, é a forma oficial de aplicar as sentenças de pena de morte. Menores de 18 anos na época do crime e mulheres grávidas devem ser perdoados
CADEIRA ELÉTRICA
PAÍSES - EUA (alguns estados)
CRIMES PUNÍVEIS - Homicídio qualificado, terrorismo causando morte, espionagem, genocídio e tentativa de homicídio de jurado ou de testemunha de casos criminais
Desde janeiro de 2001, somente dez das 683 execuções dos EUA rolaram assim. O método não é mais tão usado no país, já que a injeção letal é considerada uma forma mais "humana" de aplicar a pena de morte. O choque foi usado pela última vez em janeiro de 2013
Em 2013, o governo do Afeganistão tentou, em vão, aprovar o apedrejamento como pena. Mesmo assim, há muitos casos ilegais desse tipo de execução no país
Em Taiwan, a morte vem com um tiro à queima-roupa por trás, no coração ou na cabeça - caso o preso queira doar os órgãos
Fontes Relatório Penas de Morte e Execuções (2012) da Anistia Internacional e The Dui Hua Foundation
Consultoria Chiara Sangiorgio, especialista em penas de morte da Anistia Inter
url: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/que-tipos-de-pena-de-morte-ainda-sao-praticados-no-mundo

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Brasileiro preso na Indonésia não consegue clemência e será fuzilado

Marco Archer Cardoso Moreira, que foi preso em 2003 ao tentar entrar com mais de 13 quilos de cocaína no país asiático, onde o tráfico de drogas é punido com a morte, esgotou seus recursos e deve ser executado "muito em breve", como revelou porta-voz do governo Indonésio. Ele passou com a droga por Manaus antes de ser preso

fonte da imagem: http://www.brazilianvoice.com/wp-content/uploads/2014/09/160589-370x270-1.jpeg

De família amazonense, Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, condenado à pena de morte por tráfico de drogas na Indonésia, teve o último recurso que poderia lhe livrar do fuzilamento negado e o governo asiático disse que ele "será executado muito em breve". Ele foi preso em 2003 ao tentar entrar no país com mais de 13 quilos de cocaína dentro de equipamentos de asa delta.
O pedido de "perdão presidencial", o segundo solicitado (o primeiro foi em 2006), foi negado no último dia 31 de dezembro pelo presidente do país. Pelas leis indonésias, prisioneiros sentenciados à morte só podem fazer dois pedidos de clemência depois que as chances de recursos à Justiça acabam. 
Segundo noticiou a Folha de S. Paulo nesta sexta-feira (9), não há mais o que fazer para evitar a execução do ponto de vista legal, mas o gabinete da presidente Dilma Rousseff ainda avalia, com certa urgência, se há mais alguma maneira de interceder pelo brasileiro. Para o jornal, o único meio de evitar o fuzilamento seria fazendo pressão política.
O brasileiro foi preso ao tentar no aeroporto de Jacarta com 13,4 quilos de cocaína escondidos em tubos de asa delta. Procurado pela Folha nesta quinta-feira (8), ele, que se diz arrependido, ainda não sabia que seu pedido havia sido negado, apesar de ter acesso a jornais na prisão.
Drogas passaram por Manaus
Antes de ser preso na Indonésia, o instrutor de voo livre Marcoficou dois dias em Manaus, na casa da avó, com o asa-delta recheado de droga. A cocaína havia sido retirada no Peru, em um hotel no norte do país, na cidade de Trujillo. Archer entrou no Amazonas de barco e embarcou para São Paulo pelo aeroporto internacional Eduardo Gomes. De lá, ele viajou rumo a Jacarta, na Indonésia, depois de fazer uma escala em Amsterdã, na Holanda.
Marco é neto de Lourdes Acher Pinto, último membro da família a assumir os negócios iniciados pelos irmãos Agnaldo e Henrique Archer Pinto, com a fundação de “O Jornal”, que foi durante décadas um dos principais veículos da mídia impressa do Estado. A mãe dele, Carolina Acher Pinto, morreu em 2011, vítima de câncer.
Conforme foi noticiado na époica, o brasileiro saiu do Rio de Janeiro, onde morava, com destino ao Peru para transportar droga até a Indonésia para pagar um dívida de um hospital em Cingapura, contraída em 1997: na ocasião, ele sofreu uma queda de parapente em Bali, e foi levado para o país vizinho para tratamento. Como não conseguiu pagá-lo integralmente, era constantemente cobrado.
Há quase 12 anos detido, a reclusão na Indonésia mudou Marco. A aparência não é mais sadia: o cabelo está ralo e o brasileiro quase não tem mais dentes que eram, na verdade, implantes feitos depois do acidente de parapente. Sem tratamento dentário, os implantes caíram. Além disso, ele adquiriu o hábito de fumar cigarros, o que não fazia quando estava livre.
Execução
A execução é feita por 12 soldados. Apenas dois fuzis são carregados, sem que os atiradores saibam quais. Cada soldado atira no peito do condenado uma vez e, se ele sobreviver, leva um tiro na cabeça. Depois, o corpo é entregue à família.
História inspira filme
Depois dos sucessos de "Tropa de Elite" 1 e 2 e do documentário Ônibus 174, o cineasta José Padilha havia declarado, ainda em 2012, que iria fazer um documentário contando a história de Marco Archer. O documentário, previamente intitulado “Curumim, o homem que queria voar”, estaria orçado em R$ 1,5 milhão.
Fonte: http://acritica.uol.com.br/noticias/Neto-amazonense-brasileiro-condenado-Indonesia_0_1282071790.html