sábado, 28 de novembro de 2009

Policial adamantinense é condecorado com a Medalha Olavo Bilac

 
O policial civil Israel Pereira Coutinho, foi condecorado no último dia 26, com a Medalha Olavo Bilac, conferida pelo Exército Brasileiro, através da Academia de Estudos e Assuntos Históricos, pelos relevantes serviços prestados ao Tiro de Guerra de Adamantina.
A conceção da medalha se deu através do 1º Sargento de Artilharia Silas Anderson de Oliveira, Instrutor do TG 02-080, que também foi o paraninfo da homenagem.

Saiba mais sobre Olavo Bilac.
Olavo Bilac nasceu na cidade do Rio de Janeiro. Poeta, jornalista, fundador e membro da Academia Brasileira de Letras, foi um ardoroso nacionalista, abolicionista e grande propugnador do Serviço Militar Obrigatório e dos tiros-de-guerra. Percorreu o País, tanto as mais recônditas regiões, como as capitais, conclamando a mocidade para servir à Pátria que ele tanto amava. Precursor da campanha pela alfabetização, foi eleito Príncipe dos Poetas Brasileiros. Dentre sua extensa obra, destacam-se a letra do Hino à Bandeira, o poema épico "O Caçador de Esmeraldas" e o belo soneto "A Pátria". Na data do seu nascimento, 16 de dezembro, comemora-se o Dia do Reservista. Faleceu no Rio de Janeiro, aos 53 anos.
Olavo Braz Martins dos Guimarães Bilac foi o mais ardoroso defensor do modelo de recrutamento, vigente há quase um século no Brasil. A constatação do absoluto ajustamento do sistema de conscrição à atualidade brasileira é, por si só, prova sobeja da visão prospectiva desse insigne patriota, mui justamente consagrado Patrono do Serviço Militar.
Quando Bilac engajou-se na campanha do Serviço Militar, descortinou-se a dimensão maior de sua personalidade, centrada em profundo patriotismo e dedicação ao Brasil.
As primeiras lições de civismo, colheu-as no próprio lar, em ambiente de simplicidade e dedicação.
Orador fecundo, enfático e inspirado, faria, mais tarde, ecoar por todos os recantos do Brasil, o seu protesto veemente ao divórcio dos meios civil e militar. Chegava a inflamar-se ao contestar as acusações de militarismo, que muitos, em sua época, atribuíam às medidas adotadas para o aperfeiçoamento do Serviço Militar.
O autor da letra do Hino à Bandeira e da grandiosa "Oração à Bandeira", empenhou-se, ainda, na ação educacional cívica, buscando a promoção dos mais puros ideais da nacionalidade. Sob essa inspiração, fundou a Liga de Defesa Nacional, em 1916, para lutar pela preservação de nossos valores maiores ao longo do tempo.
Bilac era, acima de tudo, um patriota consciente do momento histórico, um combatente pelo civismo, ao qual não hesitava em devotar-se, por inteiro. Em 1915 e 1916, empreendeu peregrinação pelo País, conscientizando os brasileiros da necessidade do Serviço Militar Obrigatório, pregando a verdadeira cidadania. Sua missão, iniciada em São Paulo, e ressonante no Rio de Janeiro, tornou-se alvo de destacada homenagem no Clube Militar. Prosseguiu rumo a Minas Gerais e ao Rio Grande do Sul, defendendo, com ardor, a associação de todos os brasileiros à sua causa.
Embora com sacrifício da saúde, Bilac alimentava o firme desejo de levar sua pregação ao Norte e ao Nordeste do Brasil, seguindo o itinerário que já havia traçado, durante suas viagens para a campanha de defesa do Serviço Militar.
Mas no apagar de 1918, quando a cidade do Rio de Janeiro se preparava para um novo ano, correram sentidas lágrimas pela notícia da morte do querido poeta. A mesma carreta de artilharia que servira para transportar o corpo de Osório para o cemitério, conduziu Bilac ao sepulcro.
Na sua eternidade, a Pátria reverenciará sempre aquele que, com o coração e a ação, mostrou aos brasileiros a nobreza do dever militar.
fonte:http://www.exercito.gov.br/01inst/Historia/Patronos/olavobil.htm

domingo, 8 de novembro de 2009

Policiais e Militares brasileiros recebem treinamento da SWAT

fonte da imagem:http://kailao.com/wp-content/uploads/2008/05/swat-training.jpg

Entre os dias 4 e 21 de novembro, instrutores da SWAT – Special Weapons and Tactics, dos Estados Unidos, realizam a 5ª edição do curso de Armas e Táticas Especiais no campus II em Mogi das Cruzes, na grande São Paulo.

O curso de especialização, aprovado pelo Departamento de Estado Americano e organizado pela Academia de Polícia Civil “Dr Coriolano Nogueira Cobra” (Acadepol), é ministrado por oito instrutores habilitados pela SWAT de Miami, sendo seis oficiais e um paramédico, com destaque para o major Armando Guzman – chefe de operações do Departamento de Polícia de Miami, além da participação do delegado de polícia, Mauricio José Lemos Freire, instrutor brasileiro habilitado pela SWAT.
Mauricio Freire é, até hoje, o único instrutor não-americano credenciado pelo Departamento de Polícia de Miami. O reconhecimento da sua capacidade resultou em quatro passagens de membros da Swat no Brasil, para a realização de cursos em conjunto com a Acadepol, sendo o último deles realizado em setembro de 2005.
O objetivo do curso é preparar o policial para atividades específicas como proteção de autoridades, técnicas de rapel, entradas táticas, operações de resgates, busca em edificações e outras abordagens operacionais. Os 52 alunos participantes passaram por uma verdadeira seleção que reúne exame médico, psicológico e condicionamento físico, além de minuciosa avaliação do nível de stress no início, durante e no término do curso com duração de três semanas que encerra no dia 21 de novembro.
A Acadepol disponibilizou 60 vagas, cuja demanda teve 370 inscritos, que após rigorosa seleção, fechou o grupo com 35 policiais civis do Estado de São Paulo, 2 policiais civis do Paraná (Grupo Tigre), 3 policiais civis do Rio de Janeiro (Grupo Core), 3 policiais federais do Departamento de Polícia Federal, 3 militares do Exército Brasileiro, 3 da Marinha do Brasil, 3 da Aeronáutica, totalizando 52 participantes.
Os alunos que utilizarão toda a estrutura da Acadepol, terão ainda equipamentos e armamentos utilizados pela polícia americana e treinamento intensivo com helicóptero e simulações de perigo tanto em terra como no mar.
Por Wilson Elias
DGP - Assessoria de Imprensa
fonte:http://www.policiacivil.sp.gov.br/2008/noticias/noticias2009/nov/05nov2009_acadepol_swat/index.html

REPRESENTAÇÃO COLETIVA VAI À SECRETARIA DA SEGURANÇA

        Neste dia quatro de novembro de 2009, às 15 horas, os presidentes e diretores de entidades integrantes da “Representação Coletiva dos Policiais Civis de São Paulo”, Srs. Oscar de Miranda, da AEPESP; Alaor Bento da Silva, da APPESP; Eraldo de Farias, da ACARCEPOL; Maria Alzira da Silva Corrêa e Eumauri Lúcio da Matta, do Sinpol de Ribeirão Preto; Maria Aparecida Queiroz Almeida e Dr. Paulo César M. Neves, do Sinpol de Sorocaba; Aparecido Lima de Carvalho, do Sinpol de Campinas; Lúcio Flávio Moreno, do Sinpol de Presidente Prudente e Jarim Lopes Roseira, da IPA/SP e do Sinpol de Mogi das Cruzes, foram recebidos pelos Srs. Drs. Antonio Ferreira Pinto e Willian Sampaio de Oliveira, respectivamente Titular e Adjunto da Secretaria da Segurança Pública.
      As lideranças foram em busca de esclarecimentos acerca do andamento dos projetos de lei complementar que tratam da incorporação do “ALE” e da reestruturação das carreiras policiais civis e receberam dos dois secretários as seguintes informações:
1)     O projeto do “ALE” já se encontra tramitando no Palácio do Governo, dependendo ainda de manifestação das áreas técnicas e financeiras para, em seguida, ser submetido ao Sr. Governador do Estado;
2)     A “Reestruturação” ainda se encontra  no Gabinete do titular da Pasta da Segurança, porquanto os representantes de algumas carreiras que se sentem prejudicadas, continuam enviando propostas de emendas ao texto original;
3)     Depois que forem recebidas e avaliadas todas as queixas e sugestões, o projeto da “Reestruturação” retornará à DGP, para nova análise e eventuais alterações que se façam necessárias.
      Os representantes de classe deixaram patente a preocupação das entidades e de seus associados com a proximidade do recesso parlamentar, que se iniciará no mês de dezembro, assim como com a desincompatibilização do Sr. Governador, que se dará entre março e abril de 2010 em razão do pleito eleitoral.
      É a “Representação Coletiva” fazendo a sua parte em prol dos seus associados e de uma Polícia Civil melhor para todos.
                                           Jarim Lopes Roseira
                    Presidente da Seção Regional da IPA em São Paulo
fonte:http://www.ipa-brasil.org.br/ 

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Operação Gênese da Polícia Civil termina com mais de dois mil presos em SP


Quase 10 mil policiais trabalharam na megaoperação

A Polícia Civil concluiu, às 13 horas da quinta-feira, 29, a Operação Gênese. Mais de duas mil pessoas foram presas em 645 municípios do Estado de São Paulo. Com quase 1/3 do efetivo da polícia empregado na ação, 102 quilos de drogas e 112 armas foram apreendidos. Segundo o delegado geral de polícia Domingos Paulo Neto, "esse tipo de operação demonstra a capacidade de mobilização e sigilo da Polícia Civil". Quase 10 mil policiais trabalharam na megaoperação.
A Operação Gênese resultou na prisão de 509 pessoas em flagrante e 1.601 por mandado de prisão. Oitenta e um foragidos foram recapturados e 170 adolescentes apreendidos. No total, 2.191 acabaram presos. Com a ação, 397 Autos de Prisão em Flagrante foram elaborados, assim como 333 Termos Circunstanciados.
O tráfico de drogas também foi combatido durante a operação. Em todo o Estado, os policiais apreenderam 57,33 quilos de maconha, 23,16 quilos de cocaína, 18,59 quilos de crack e 3,26 quilos de drogas variadas. No total, 102,36 quilos de drogas foram tirados das ruas. Durante a operação também foram apreendidos 494 veículos e outros 57 recuperados.
Armas ilegais, pirataria e a prática de jogos de azar também sofreram revezes. Na lista de apreensões: 112 armas de fogo; e 345 máquinas caça-níques dentre 3.153.554 objetos irregulares.
Foram empregados na Operação Gênese 9.299 policiais em 3.024 viaturas. Para Paulo Neto os números são resultado de um trabalho integrado entre as unidades de inteligência da Polícia Civil. "Esse trabalho causa grande impacto na criminalidade", diz o delegado geral.
Outro resultado a ser apontado é a ausência de baixas nas equipes empregadas na ação. Apenas um policial civil, durante o cumprimento de um mandado, sofreu uma queda acidental em São José do Rio Preto. Ele passa bem.

Da Secretaria da Segurança Pública - Sex, 30/10/09 - 09h00
fonte:http://www.ssp.sp.gov.br/home/noticia.aspx?cod_noticia=18003