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terça-feira, 19 de julho de 2022

Guarda civil é sequestrado e torturado por quase 10 horas no interior de SP

 Foto: reprodução

POR LETICIA VIGANÓ 

Um guarda civil de Itu (SP) foi sequestrado e torturado por cerca de 10 horas na região da comunidade “Palmeirinhas”, em Votorantim (SP), no sábado (16). Aos policiais, a vítima relatou que foi torturada fisicamente e psicologicamente por ao menos seis pessoas.

Segundo a Polícia Militar, uma equipe estava em patrulhamento pela Avenida Anália Pereira quando foi informada de que um homem foi sequestrado.

Viaturas da Força Tática realizaram um cerco na região e encontraram o guarda civil sendo arrastado por dois criminosos. A vítima estava com as mãos amarradas.

Ao avistarem as viaturas, os homens fugiram. O guarda foi regatado e indicou o local onde teria sido mantido refém por quase dez horas.

No lugar foram encontrados o colete à prova de balas, a carteira e os documentos do guarda. O celular da vítima não foi achado pela PM.

Horas depois, o carro do guarda foi encontrado em uma área de mata do Parque São João.

A vítima foi encaminhada ao Pronto Atendimento da cidade, onde recebeu atendimento médico.O caso foi registrado como sequestro e roubo de veículo do Plantão Policial de Votorantim. Até o momento, nenhum suspeito foi preso e o caso segue sendo investigado.

Fonte: https://rapidonoar.com.br/guarda-civil-e-sequestrado-e-torturado-por-quase-10-horas-no-interior-de-sp/


quarta-feira, 10 de junho de 2020

Em confronto, morre criminoso que matou dois policiais civis em Campo Grande

Ele tentava se esconder, mas foi encontrado pela força-tarefa composta pela Polícia Civil, Polícia Militar e o helicóptero do GPA

Foto: Dayene Paz, Midiamax

POR: DA REDAÇÃO - 10/06/2020
Morreu em confronto com a polícia na madrugada desta quarta-feira (10), no bairro Santa Emília, em Campo Grande, o criminoso Ozeais Silveira Morais, de 44 anos, identificado como o atirador que matou dois policiais civis na tarde de terça-feira, na região do Intanhagá Park.

Ele tentava se esconder, mas foi encontrado pela força-tarefa composta pela Polícia Civil, Polícia Militar e o helicóptero do GPA (Grupo de Patrulhamento Aéreo). Houve troca de tiros, ele chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital.
Os policiais civis Antônio Marcos Roque da Silva, de 39 anos, e Jorge Silva dos Santos, de 50 anos, cumpriam mandado de prisão e transportavam um preso e Ozeais como testemuha. Pelo fato de ser uma testemunha formal da prisão, ele não teria sido devidamente revistado e entrou armado na viatura.
Durante percurso pela Rua Joaquim Murtinho, quase esquina com a Avenida Fernando Correa da Costa, ele teria sacado uma arma e atirado na cabeça dos policiais que morreram no local. Ele roubou um carro e fugiu. O preso, que estava algemado, correu, mas foi localizado pela Polícia Civil. Mais tarde, Ozeias morreu em confronto.
FONTE: MS TODO DIA

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Cartório da Impunidade

Por Renato Sérgio de Lima e Samira Bueno, Fórum Brasileiro de Segurança Pública
09/11/2017 04h55
(Foto: Alexandre Mauro/G1)
Sherlock Holmes, o detetive mais famoso do mundo, surgiu nos romances policiais ingleses na década de 1880. Criado pelo escritor Artur Conan Doyle, Sherlock é o protagonista de ao menos 40 romances policiais e povoa até hoje o imaginário popular quando o assunto é a investigação de crimes.
É deste mesmo período a criação da figura do inquérito policial no Brasil, peça jurídico-processual criada em 1871 e a quem é tributada a lógica da investigação criminal no Brasil, altamente burocratizada, formalista e pouquíssimo maleável às inovações técnicas, tecnológicas e de gestão.
Apesar da proximidade temporal, o “mito” de Sherlock Homes está longe de constituir a tônica do cenário investigativo no Brasil. No enredo do detetive infalível os investigadores analisam a cena do crime, interrogam pessoas, o suspeito é identificado e, quando confrontado com provas irrefutáveis de sua culpa, confessa e termina seus dias preso.
Com 61,6 mil homicídios por ano, conforme apontado pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública na semana passada, o Brasil concentra o maior número absoluto de homicídios de todo o planeta, mas está longe de ter recursos humanos, tecnológicos e a infraestrutura necessária para lidar com estes crimes que, na maioria das vezes, acabam na impunidade.
Dito de outra forma, o modelo de investigação e esclarecimento de crimes no Brasil é, para dizer o mínimo, completamente descolado da realidade atual do país e não tem conseguido dar conta do cenário crescente de crime e violência. Congestionamos a Justiça com papéis e carimbos, mas quase não esclarecemos crimes.
E isto não é implicância de “especialistas de gabinetes”, para usar uma analogia feita por setores da sociedade que não querem mudar ou, se querem, acham que a solução é fazer mais do mesmo independentemente das evidências dos nossos fracassos civilizatórios na segurança pública. É um fato que agora ganha contornos bem mais nítidos pela cobertura que o Monitor da Violência faz do que aconteceu a partir das 1.195 mortes ocorridas no Brasil entre os dias 21 e 27 de agosto deste ano.
Do total de inquéritos policiais instaurados, a reportagem teve acesso a 1.014. Pela análise dos casos, o G1 constatou que em 15% (141) houve a prisão de suspeitos, seja por flagrante ou como resultante das investigações. Estes números revelam dois fenômenos, sendo o primeiro o fato positivo de o sistema de justiça criminal e de segurança pública brasileiro conseguir registrar e conhecer os crimes, mostrando que o Estado está presente e pode atuar. Ou seja, se conseguimos saber oficialmente que tais mortes ocorreram, temos condições e a obrigação de tentar levar seus responsáveis à Justiça.
Porém, o segundo fato revelado pelos dados trazidos pelo Monitor da Violência é que não é exagero retórico afirmar que este mesmo sistema de justiça criminal e de segurança pública vive de processar flagrantes, tendo grande dificuldade em solucionar crimes que exigem investigação e, mais, de fazer uma pesada máquina pública funcionar para que os crimes solucionados sejam devidamente processados e julgados.
Sem estabelecer uma ordem de causa e efeito, vários são os fatores associados que explicariam os dados. Entre eles, as instituições do sistema de justiça e segurança operam a partir de um centro de política criminal e penitenciária que prioriza o criminoso e não o crime, provocando distorções em relação a quem está sendo objeto de tratamento penal.
O 11º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, recentemente divulgado, mostrou por exemplo que em várias unidades da federação há mais registro de uso de drogas do que, até mesmo, tráfico, congestionando ainda mais as unidades das polícias civis e diminuindo o espaço para o esclarecimento de homicídios.
Ao mesmo tempo, em segundo lugar, temos um modelo engessado que confunde investigação com o trabalho de persecução penal das polícias civis, desobrigando a adoção de novas tecnologias e estratégias de trabalho e/ou fomentando que as demais instituições sintam-se corresponsáveis para a preservação de locais de crime, entre várias outras atividades que poderiam ser aperfeiçoadas.
As polícias civis, por sua vez, encontram-se sucateadas no país todo e, com raras exceções, são corporações pequenas e pouco valorizadas pelas autoridades políticas. Faltam-lhes recursos humanos, materiais e logísticos para conduzir investigações com mais efetividade. Todavia, muitas destas corporações ficam olhando para o retrovisor quando poderiam liderar transformações fundamentais.
Isso porque, ao contrário das polícias militares, que ao longo dos anos construíram um pensamento estratégico que as coloca em posição de força para negociar com os governos, as polícias civis do Brasil atuam muitas vezes de forma descoordenada e sem um projeto claro de instituição.
Já Ministérios Públicos e Poder Judiciário, que respondem por boa parte do tempo médio de tramitação dos processos criminais, parecem muitas vezes não se sentirem corresponsáveis pela segurança pública, pela enorme quantidade de presos provisórios ou pela ampliação do sentimento de insegurança e impunidade que vige no país.
Hoje temos um enorme jogo de empurra, pelo qual cada corporação ou ator político defende sua posição institucional, mas ninguém assume o controle do crime e a prevenção da violência como missão. Todos têm razão, trabalham muito, mas a segurança pública fica sem dono; sem de quem a população possa cobrar resultados.
A investigação criminal no Brasil vive em um ambiente vintage típico do Império, quando a figura do inquérito policial foi criada. Só que, como os novos dados do Monitor da Violência nos alertam, temos que parar de valorizar o grande cartório da impunidade que se transformou a atual política criminal do país. Não podemos ter dúvidas em dizer, em alto e bom som, que o Brasil precisa priorizar a vida e reduzir a violência. 
*Renato Sérgio de Lima e Samira Bueno são diretores do Fórum Brasileiro de Segurança Pública

MONITOR DA VIOLÊNCIA
Url da matéria: https://g1.globo.com/monitor-da-violencia/noticia/cartorio-da-impunidade.ghtml

domingo, 10 de maio de 2015

Deficiente é agredido dentro de drogaria no Centro de São Vicente

Vítima chegou a ficar desacordada após o episódio. Agressor fugiu, mas acabou sendo capturado pela Guarda Municipal


CAROLINA IGLESIAS

Um rapaz de 32 anos, com deficiência mental, foi agredido dentro de uma drogaria no Centro de São Vicente, na tarde da última quinta-feira (7). O crime ocorreu quando a vítima aguardava para ser atendida na fila do caixa. Daniel Ribeiro chegou a ficar desacordado até ser socorrido, cerca de 20 minutos depois. Nesta sexta-feira, o paciente recebeu alta. 
De acordo com informações de um dos funcionários da drogaria, que pediu para não ter sua identidade divulgada, a vítima, que costuma ir a farmácia rotineiramente para comprar remédios controlados, estava acompanhada de um amigo quando foi agredida. 
”O tio dele (da vítima), que também é cliente da drogaria, pediu para ele ir até o local com este amigo para comprar um remédio utilizado no seu tratamento”. Após fazer a compra, segundo o funcionário, Ribeiro se dirigiu ao caixa, mas quando chegou no local, percebeu que o remédio que sempre compra estava sem desconto. Depois disso, retornou para a fila. Ao perceber que um dos caixas estava vazio, avisou o agressor, que estava na sua frente. “Nas imagens gravadas pela loja é possível ver que, do nada, o agressor o ataca com um soco no rosto. Não houve discussão, ele só apanhou e desmaiou”. 
Após agredir o rapaz, o acusado conseguiu fugir da drogaria, mas foi capturado por uma equipe da Guarda Municipal, que fazia ronda no centro de São Vicente. “Eu e um outro funcionário saímos correndo atrás dele. Ele foi levado para o 1º DP e lá contou outra versão". Na delegacia, o acusado afirmou que a vítima e o amigo teriam empurrado ele e, por isso, houve a agressão. Após prestar depoimento, o suspeito foi liberado. 
Fonte: http://www.atribuna.com.br/