Mostrando postagens com marcador morte. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador morte. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Nova Operação Escudo deixa seis mortos na Baixada Santista após morte de PM

 Outros seis suspeitos foram detidos pelos agentes

Fonte da imagem: Internet

Felipe SouzaRafael Villarroelda CNN

05/02/2024 às 08:10 | Atualizado 05/02/2024 às 10:02

A nova etapa da Operação Escudo, desencadeada após a morte do soldado Samuel Wesley Cosmo, integrante do 1º Batalhão de Polícia de Choque, nesta final de semana, teve seis mortes contabilizadas em confrontos com a polícia, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

A SSP informa que aconteceram quatro ocorrências na Baixada Santista. Uma delas, na Vila dos Criadores em Santos, com três óbitos. Os suspeitos ainda não foram identificados.

As outras três ações da PM resultaram em um óbito cada. Nestas, todos os envolvidos foram identificados e, segundo a pasta, possuíam passagens por crimes como tráfico de drogas, furto e roubo.

Na noite de sexta-feira (2), três suspeitos da morte do PM, dois de 24 anos e um de 22, foram detidos na Rodovia Anchieta-Imigrantes, próximo à cidade de Cubatão.

Com eles, foi apreendida uma pistola calibre 9mm municiada, além de diversos cartões bancários, quatro celulares e um comprovante de transferência bancária no valor de 96 mil reais.

A Polícia Civil investiga todas as mortes ocorridas durante a Operação Escudo. A Corregedoria da Polícia Militar também acompanha os casos para apurar possíveis abusos.

Soldado Cosmos

Segundo a Polícia Militar, o soldado realizava um patrulhamento com uma equipe da Rota em apoio a Operação Verão, na Baixada Santista, quando foi surpreendido por um ataque de criminosos.

Samuel Wesley Cosmo foi morto por criminosos em Santos, município no litoral do estado, nesta sexta-feira (2).

O agente foi atingido e socorrido para a Santa Casa de Santos, onde passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos.

Operação Escudo

A Operação Escudo foi iniciada em julho de 2023, após a morte do soldado da Polícia Militar, Patrick Bastos Reis, em um patrulhamento no Guarujá, litoral de São Paulo.

A primeira fase da Operação Escudo deixou ao menos 28 pessoas mortas, 958 pessoas presas, sendo que 382 eram procuradas pela Justiça. Além disso, 117 armas de fogo e 977 quilos de drogas foram apreendidos. A ação durou 40 dias.

Essa nova operação é a oitava Operação Escudo desde julho de 2023 e também a sexta deste ano.

url da matéria: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/nova-operacao-escudo-deixa-seis-mortos-na-baixa-santista-apos-morte-de-pm/



terça-feira, 4 de agosto de 2020

Polícia Militar de SP proíbe uso de mata-leão em abordagens


Pretende modernizar protocolos
14 policiais já foram afastados
Policiais militares em cerimônia de formatura em SP
A Polícia Militar do Estado São Paulo informou na 6º feira (31.jul.2020) a proibição do uso da técnica chamada de mata-leão durante as abordagens. A chave cervical é 1 método de imobilização em que uma pessoa faz uso de suas mãos, braços ou pernas contra o pescoço de uma outra pessoa, aplicando uma pressão que pode provocar o estrangulamento. Em casos extremos, leva à asfixia e pode resultar em morte.

A corporação informou que essa medida foi tomada pelo grupo de estudos criado para analisar “as mais modernas e eficientes técnicas de contenção durante as detenções de suspeitos” e que a decisão busca “aprimorar ainda mais a prestação de serviço à sociedade e modernizar os protocolos de atuação”.
Esse golpe foi utilizado em várias abordagens policiais recentes em São Paulo e que foram motivo de questionamentos após a divulgação de vídeos que tiveram grande repercussão nas redes sociais.
Um deles foi em maio, na região de Parelheiros, quando uma mulher negra teve seu pescoço pressionado no chão com o pé por 1 policial. No dia 24 de julho circulou 1 novo vídeo mostrando policiais aplicando o golpe e sufocando um jovem negro da cidade de João Ramalho, no interior paulista.
No 1º semestre deste ano, 514 pessoas foram mortas pelas polícias Civil e Militar paulista em ocorrências durante o momento do trabalho ou de folga. Foi o maior número de óbitos registrado desde 2001, quando teve início a série histórica. Só a PM foi responsável por 498 dessas mortes. Nesse mesmo período, 28 policiais civis e militares foram mortos em serviço ou em folga.
Para tentar coibir a violência policial, o governo de João Doria (PSDB) comprou câmeras portáteis, as chamadas bodycams, que serão utilizadas por policiais militares durante seu patrulhamento na rua. As câmeras de lapela são fixadas nos uniformes dos policiais para que suas ações nas ruas de São Paulo sejam monitoradas, sem possibilidade de adulteração.
Além disso, o governador tucano anunciou que toda a corporação, começando pelos policiais de altas patentes, passariam por um programa de novo treinamento, chamado Retreinar.
url da matéria:
 https://www.poder360.com.br/brasil/policia-militar-de-sp-proibe-uso-de-mata-leao-em- abordagens/?fbclid=IwAR2oVkiK9ss6ofxUtPZqabU5S5DlDCusXpBkyHn89N2KNtfCoj0kI4wqcjI


terça-feira, 30 de maio de 2017

Facebook: o que acontece com perfis de quem morre?


Fonte da imagem: http://images.csmonitor.com
Na Alemanha, pais de uma adolescente tentam na Justiça acesso à conta da filha morta. Processo aberto em tribunal berlinense chama atenção para o problema da herança digital de usuários de mídias sociais.Uma mãe em Berlim enfrenta há vários anos uma batalha judicial para saber mais sobre a morte da filha adolescente. Ela tenta na Justiça obter acesso à conta no Facebook dela, morta em 2012, aos 15 anos, em circunstâncias obscuras.
A adolescente morreu há cinco anos no metrô de Berlim, ao ser atropelada por um trem na entrada da estação. Até hoje, os pais não sabem se o que ocorreu foi um suicídio. Para obter mais indícios, eles querem ter acesso às postagens e mensagens que sua filha publicou. A questão é se os pais herdariam as contas digitais exatamente como herdam os bens analógicos da filha.
Em julgamento em primeira instância, em dezembro de 2015, os juízes decidiram a favor dos pais e ordenaram que o Facebook lhes desse acesso à conta. Os juízes consideraram que bens analógicos e digitais devem ser tratados da mesma forma. Caso contrário, isso levaria ao paradoxo de que "cartas e diários sejam herdáveis independentemente de seu conteúdo, mas e-mails e mensagens privadas no Facebook, não".
Eles argumentaram que dar acesso aos pais não violaria os direitos pessoais da filha, já que os pais têm permissão para saber o conteúdo do que seus filhos ainda menores de idade comunicam na internet.

Herança na era da mídia social

Mas o Facebook apelou da decisão. Representantes da rede social americana argumentam que isso também afetaria outros usuários que trocaram mensagens com a garota partindo do princípio de que elas seriam privadas.
"Posso entender os desejos de uma família de ter acesso à conta depois que o dono da conta morreu", diz Elke Brucker-Kley, professora de gerenciamento de serviços de TI da ZHAW School of Management and Law de Zurique, na Suíça. "A outra questão é se o operador da plataforma ou o prestador de serviços têm direito a conceder esse acesso. A pessoa morta pode ter tido um círculo de amigos em uma rede social como o Facebook, e essas pessoas compartilharam seus dados com o falecido, mas não com os parentes dele."
A questão do que acontece com nosso legado digital está se tornando cada vez mais importante. Os usuários ávidos do Facebook podem ter milhares de fotos e vídeos salvos em seu nome, alguns dos quais foram tirados por outras pessoas e não são salvos em nenhum lugar no computador da pessoa morta, ao qual a família poderia ter acesso.
O legado de mídia social de uma pessoa também inclui tuítes, atualizações de status e histórias do Instagram que vão desde um detalhamento de ocorrências cotidianas até comemoração eventos da vida, como o dia em que a pessoa recebeu a carta de aceitação da faculdade ou disse sim à proposta surpresa do seu namorado.
Alguns tópicos de mensagens no Facebook abrangem anos de uma amizade ou relacionamento. Eles são um documento detalhado mostrando o processo de duas pessoas se apaixonando ou se transformando de conhecidos a melhores amigos, compartilhando seus segredos mais profundos uns com os outros.

Contas tornadas memorial

O Facebook criou várias disposições destinadas a dar aos usuários o controle sobre suas mídias sociais após a morte. Uma opção é ter sua conta excluída permanentemente após a morte. Os usuários podem configurar isso com apenas alguns cliques a qualquer momento.
A escolha menos drástica à disposição dos usuários é optar que a conta seja mantida depois que eles morrem, como um memorial. Se um usuário escolhe esta opção, a palavra "em memória" aparecerá ao lado do nome da pessoa. Amigos e familiares podem compartilhar memórias na linha de tempo de uma conta transformada em memorial, e o conteúdo compartilhado do usuário permanecerá no Facebook.
A única coisa que mais fortemente distingue uma conta transformada em memorial da conta de uma pessoa viva: ninguém pode entrar mais nessa conta. Essa também é a questão no caso atualmente tratado na Justiça de Berlim.
Os pais da menina morta permitiram que ela criasse uma conta no Facebook quando ela tinha 14 anos, sob a condição de que ela compartilhasse sua senha com eles. Mas quando a mãe tentou entrar na conta depois que a filha morreu, ela já estava transformada em memorial e não podia mais ser acessada. Não se sabe quem pediu para a conta se tornar memorial.
Os usuários do Facebook também podem determinar um contato herdeiro, alguém que cuida de sua conta depois de ela ter sido transformada em memorial. Mas só as pessoas com mais de 18 anos podem fazer isso. No caso em questão, a menina morta em Berlim não tinha essa opção, pois era menor de idade.
De qualquer forma, isso não teria sido muito útil para a mãe, já que o que um contato herdeiro pode fazer é limitado. O Facebook afirma em sua página de ajuda que um contato herdeiro pode escrever uma publicação fixada no perfil da pessoa morta, por exemplo, "para compartilhar uma mensagem final em seu nome" ou dar "informações sobre um serviço de memorial", pode responder a novas solicitações de amizade e alterar a imagem do perfil ou a foto de capa.
O que um contato herdeiro não pode fazer: login na conta do usuário original e ler suas mensagens - é exatamente isso o que a mãe de Berlim está tentando ganhar o direito de fazer.
Um aplicativo do Facebook chamado If I Die permite que os usuários digitem uma última mensagem, que será exibida depois de eles morrerem. Naturalmente, isso só é relevante para os usuários que têm tempo e uma razão para pensar sobre suas últimas palavras e não para as pessoas que morrem de repente. Os usuários do aplicativo podem escrever um texto ou fazer upload de um pequeno vídeo. O aplicativo compartilhará o conteúdo no Facebook após três administradores previamente escolhidos pelo usuário terem confirmado a morte.
Quaisquer ações para proteger um legado digital só funcionam, é claro, se um usuário tiver tomado as medidas necessárias para ativá-las. E não há muitos jovens dispostos a fazer isso, segundo Brucker-Kley. "Aqueles usuários que têm um legado digital significativo nem sempre são aqueles que pensam muito sobre sua mortalidade", pondera a especialista. "Um legado digital não costuma estar no topo da lista deles."
Url da matéria: https://www.terra.com.br/noticias/facebook-o-que-acontece-com-perfis-de-quem-morre,d9aeaa4b9538884dc80ec036599de3ddsr4ccudr.html