quinta-feira, 21 de maio de 2020

Para Polícia Civil, modelo que morreu após briga com delegado cometeu suicídio


Priscila Delgado morreu baleada após briga com o delegado Paulo Bilynskyj, defensor de armar a população


Priscila morreu com um disparo que a atingiu no peito | Foto: Reprodução

Arthur Stabile
A Polícia Civil do Estado de São Paulo classificou a morte da modelo Priscila Delgado, 27 anos, após briga com o delegado Paulo Bilynskyj, 33, na manhã desta quarta-feira (20/5), em São Bernardo do Campo (Grande SP) como suicídio.
O registro da ocorrência detalha a morte como “suicídio consumado” e ainda menciona a tentativa de homicídio que Priscila teria cometido ao atirar no policial.
Na versão de Bilynskyj, ele estava tomando banho quando a modelo teria visto mensagens no celular do namorado. Em seguida, entrou no banheiro com uma arma e atirou na direção dele, na versão do policial.
Depois que ele saiu do apartamento em busca de socorro, Priscila teria atirado em si mesma no peito, segundo o delegado. O policial foi atingido por três tiros, um deles na região do abdômen, e perdeu muito sangue.
O porteiro do prédio em que o agente mora e policiais militares acionados por vizinhos encontraram Paulo no elevador do prédio. Eles o socorreram e, depois, encontraram a modelo caída na sala do apartamento, ainda com vida. Socorrida, morreu no Hospital Green Line.
À Polícia Civil, os militares detalharam que havia “diversos estojos” de calibre 9 mm em meio ao sangue no piso do apartamento do casal, bem como uma pistola Glock. Na sala ainda havia uma carabina Taurus, em cima do sofá.
“Outras armas de fogo encontravam-se sobre a cama de um quarto, além de grande quantidade de munições de diversos calibres”, relato o boletim de ocorrência. Os PMs encontraram uma faca junto ao corpo da modelo, sem sinais de sangue.
De acordo com a perícia, exame residuográfico apontou que Priscila possuía pólvora em suas mãos. Quanto aos tiros, os policiais identificaram dois deles em duas paredes, um perto do piso, indicando que “um dos disparos se deu em direção ao chão”.
Quanto ao delegado, os peritos não retiraram material para o exame, pois ele já estava em cirurgia no mesmo hospital para onde levaram Priscila. Até o momento, não há indícios de que o delegado teria disparado.
Em uma de suas últimas postagens antes de ser baleado, na manhã desta quarta, o policial publicou uma crítica nas redes sociais à postagem da atriz Bruna Marquezine sobre a morte do garoto João Pedro, morto aos 14 anos em operação policial no Rio de Janeiro.
“Deixa a verdade de lado, o que importa é lacrar, é pré julgar, é falar merda daqueles que se arriscam todos os dias. Sim, pode ter ocorrido um erro, mas a verdade vem, a Justiça, também”, publicou.
Bilynskyj também é instrutor de tiros e apoia a liberação do uso de armas para defesa pessoal da população. Em seu perfil na rede social Instagram, é possível ver publicações tratando de tipos diferentes de armas, além de vídeos treinando disparos.
No domingo (17/5), o delegado postou uma foto com a frase “a cada 3 segundos uma mulher ilude 10 homens no Brasil”, junto da hashtag #verdades.
Em publicação três dias antes, Bilynskyj perguntou “quem disse que mulher tem coração?”. Seguidores perguntaram: “tá machucado por dentro, chefia?” e Paulo respondeu: “tem uns dias que estou percebendo isso [estar chateado]”.
O policial também atua como professor da Estratégia Concursos, instituição de ensino para interessados em ingressar na polícia ou em outros cargos públicos. Ele atua na pós-graduação em direito penal e processual penal, entre outras áreas.


segunda-feira, 18 de maio de 2020

18 de Maio – Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes


fonte da imagem: Internet

O dia 18 de Maio – “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, instituído pela Lei Federal 9.970/00, é uma conquista que demarca a luta pelos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no território brasileiro e que já alcançou muitos municípios do nosso país.
Esse dia foi escolhido porque em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade, que teve todos os seus direitos humanos violados, foi raptada, estuprada
e morta por jovens de classe média alta daquela cidade. O crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje está impune.
A proposta anual da campanha, que nesse ano comemora o 20º ano de mobilização, é destacar a data para mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos de crianças e adolescentes. É preciso garantir a toda criança e adolescente o direito ao seu desenvolvimento de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual.
A violência sexual praticada contra crianças e adolescentes envolve vários fatores de risco e vulnerabilidade quando se considera as relações de gênero, de raça/etnia, de orientação sexual, de classe social, de geração e de condições econômicas. Nessa violação, são estabelecidas relações diversas de poder, nas quais tanto pessoas e/ou redes utilizam crianças e adolescentes para satisfazerem seus desejos e fantasias sexuais e/ou obterem vantagens financeiras e lucros.
Nesse contexto, a criança ou adolescente não é considerada sujeito de direitos, mas um ser despossuído de humanidade e de proteção. A violência sexual contra meninos e meninas ocorre tanto por meio do abuso sexual intrafamiliar ou interpessoal como na exploração sexual. Crianças e
adolescentes vítimas de violência sexual, por estarem vulneráveis, podem se tornar mercadorias e assim serem utilizadas nas diversas formas de exploração sexual como: tráfico, pornografia, prostituição e exploração sexual no turismo.
Esse ano, mais uma vez em alusão ao dia, o Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes e a Rede ECPAT Brasil vêm ressaltar a importância da mobilização e participação dos diversos setores nessa ação. No entanto, levando em consideração o contexto de pandemia em face do coronavírus (COVID-19) reformulamos nossas ações.
Nesse 18 de Maio são 20 anos “fazendo bonito” na luta pelos direitos de crianças e adolescentes e nós estamos dispostos a continuar nos mobilizando sobre isso. Esperamos que você também esteja!


terça-feira, 12 de maio de 2020

Dia 12 de maio - Dia da Policial Militar Feminina


fonte da imagem: internet
HISTÓRIA DAS MULHERES NA POLÍCIA MILITAR
Foi na década de 1950 que surgiu a ideia de empregar mulheres em missões policiais no Brasil, com o intuito de sanar lacunas existentes na organização policial.
Ao observar a inclusão de mulheres no contingente policial em vários países da Europa e nos EUA, constatou-se que a mulher seria mais indicada para atender certas ocorrências no setor de segurança pública, como, por exemplo, a prostituição e a delinquência juvenil.
Em 1953, Hilda Macedo, assistente da cadeira de criminologia da Escola de Polícia, cujo titular era o professor Hilário Veiga de Carvalho, defende a igual competência de homens e mulheres ao apresentar, no I Congresso Brasileiro de Medicina Legal e Criminologia, uma tese sobre a Polícia Militar, onde escreve: "a criação da Polícia Feminina é, pois, de se aconselhar formalmente, sendo encomiástico um voto para seu imediato estabelecimento consubstanciando uma corporação que formará harmonicamente ao lado de seus irmãos, os policiais, para o melhor cumprimento da lei de da manutenção da ordem, dentro dos ditames da compreensão, do auxílio e da bondade".
Em 1955, o governador do Estado, Jânio Quadros, encarregou o diretor da Escola de Polícia, Walter Faria Pereira de Queiroz, de estudar a criação em São Paulo de uma polícia feminina.
Em 12 de maio de 1955, sob o Decreto 24.548 , institui-se, na Guarda Civil de São Paulo, o corpo de Policiamento Especial Feminino e, na mesma data, Hilda Macedo tornou-se a primeira comandante do Policiamento Especial Feminino.
Estava criada, assim, a primeira Polícia Feminina do Brasil, pioneira também na América Latina, sendo-lhe atribuídas as missões que melhor se ajustavam ao trabalho feminino conforme as necessidades sociais da época: a proteção de mulheres e jovens. Em 26 de maio do mesmo ano, publicou-se o Decreto 24.587 , o qual relacionava os requisitos para o ingresso no Corpo Especial. Dentre as 50 candidatas, 12 foram selecionadas para a Escola de Polícia, para um curso intensivo de 180 dias. As 12 mulheres escolhidas e sua comandante foram chamadas "as 13 mais corajosas de 1955".
Nestes 54 anos de existência, ampliamos nossas missões e passamos a atuar, além do policiamento ostensivo, em outras atividades como: trânsito, bombeiro, choque, policiamento rodoviário, ambiental, policiamento com apoio de motocicletas ou bicicletas, radiopatrulhamento, policiamento escolar, corregedoria e assessoria policial militar, inclusive a da Assembleia Legislativa que, atualmente conta com um efetivo de 20 policiais femininos.
No dia 1º de fevereiro de 2001, o governador Geraldo Alckmin, criou, no âmbito institucional, o Dia do Policial Militar Feminino, com o intuito de não se perder um fato significativo na história do Brasil e na bela trajetória da polícia no Estado de São Paulo.
fonte da matéria: Assessoria de imprensa PM 

sábado, 9 de maio de 2020

Dia das Mães


O Dia das Mães é uma das datas comemorativas mais importantes no Brasil. Como o próprio nome sugere, trata-se de uma data que homenageia as mães e que foi estabelecida no Brasil, de maneira oficial, por um decreto emitido pelo presidente Getúlio Vargas. Sua origem moderna remonta aos Estados Unidos, no começo do século XX.

Minha mãe comigo e minha irmã em 1967 (fonte: arquivo pessoal)

Origens

Como veremos, considera-se que o Dia das Mães surgiu nos Estados Unidos, bem no começo do século XX. Apesar disso, os historiadores enxergam algumas semelhanças entre essa data comemorativa e algumas celebrações realizadas na Antiguidade clássica, isto é, na Grécia e Roma antigas.
Não existe uma associação direta entre a celebração moderna e a realizada na Antiguidade, mas os historiadores pontuam-nas em diálogo para demonstrar que festivais em homenagem à figura materna não são uma exclusividade do mundo contemporâneo. Na Grécia, por exemplo, celebrava-se Reia, a mãe dos deuses.

Ativismo de Ann Jarvis

O Dia das Mães, enquanto data comemorativa, surgiu na primeira década do século XX, sendo criado por Anna Jarvis, cujo intento era homenagear a sua mãe, Ann Jarvis, conhecida por realizar trabalho social com outras mães, sobretudo no período da Guerra Civil Americana.
Ann Jarvis, que frequentava uma igreja metodista, dedicou sua vida ao ativismo social. Ela o iniciou promovendo ações que possibilitaram a melhoria das condições sanitárias de sua comunidade. Lá ela criou o Mother’s Day Work Clubs, uma instituição voltada para melhorar as condições sanitárias de algumas cidades na Virgínia Ocidental. Nesse trabalho, Ann Jarvis dava assistência às famílias que necessitavam de ajuda, e orientava-as para que elas tivessem boas condições sanitárias, de forma a evitar doenças.
Durante a Guerra Civil Americana, entre 1861 e 1865, Ann Jarvis passou a trabalhar no socorro a soldados feriados, tanto dos confederados quanto daqueles que lutavam pela União. Depois que a guerra terminou, Jarvis criou um clube para que ações fossem tomadas de maneira a garantir o entendimento e o convívio pacífico entre famílias de soldados que lutaram de diferentes lados. Esse clube contou com o envolvimento de outras mães. Juntas elas criaram o Mother’s Friendship Day (Dia das Mães pela Amizade), um dia para celebrar-se a paz.
Surgimento do Dia das Mães

Anna Jarvis, filha de Ann Jarvis, criou o Dia das Mães como forma de homenagear sua mãe, falecida em 1905. (fonte: reprodução)

O Dia das Mães foi criado como uma homenagem à vida de Ann Jarvis. O falecimento dela, em 9 de maio de 1905, afetou bastante a sua filha, Anna Jarvis. Anos depois, ela decidiu criar uma data comemorativa para homenagear a sua mãe. O trabalho de Anna Jarvis fez com que um memorial em homenagem a ela fosse realizado em maio de 1908 — esse foi o primeiro Dia das Mães.
Anna Jarvis engajou-se para que o Dia das Mães se convertesse permanentemente em uma data comemorativa nos Estados Unidos. Nesse sentido, ela contou com o apoio de um comerciante chamado John Wanamaker.
Ainda nesse ano, Elmer Burkett, um senador do Nebraska, levou a proposta para o Senado norte-americano, mas ela não foi aprovada. Mesmo assim, a comemoração em homenagem às mães espalhou-se pelos Estados Unidos. A partir de 1909, Anna Jarvis dedicou-se inteiramente a sua missão de conseguir a oficialização do Dia das Mães.
Em 1910, o estado que sua mãe atuou como ativista, a Virgínia Ocidental, tornou o Dia das Mães oficial. Dois anos depois, em 1914, o Congresso norte-americano estabeleceu o segundo domingo de maio como o data para a celebração, e a medida foi ratificada pelo então presidente do país, Woodrow Wilson. A data foi criada exatamente como forma de homenagear todas as mães.

Dia das mães no Brasil

A popularização dessa data nos Estados Unidos fez com que ela eventualmente chegasse ao Brasil. Os historiadores falam que a primeira celebração do tipo aconteceu aqui em 12 de maio de 1918, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Essa primeira vez foi promovida pela Associação Cristã dos Moços do Rio Grande do Sul.
O Dia das Mães foi oficializado no Brasil na década de 1930, quando o presidente Getúlio Vargas emitiu o Decreto nº 21.366, em 5 de maio de 1932. Por meio desse documento, determinou-se o segundo domingo de maio como momento para comemorar os “sentimentos e virtudes” do amor materno.
Essa data foi uma conquista realizada por influência do movimento feminista brasileiro, que estava em crescimento. Outra conquista importante na época foi o sufrágio universal feminino, decretado também em 1932.
Fonte da matéria: https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-das-maes.htm

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Saiba quem é Rolando Alexandre de Souza, novo chefe da PF


Braço direito de Ramagem, que chegou a ser nomeado na PF e é amigo do clã Bolsonaro, o novo diretor-geral do órgão era da Abin
fonte da imagem: Internet
Após duas semanas conturbadas em relação à escolha do novo diretor-geral da Polícia Federal, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decidiu nomear, nesta segunda-feira (04/05), Rolando Alexandre de Souza para o cargo, no lugar de Maurício Valeixo. Ele foi indicado por Alexandre Ramagem, que chegou a ser nomeado para a direção da corporação, mas foi impedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribuna Federal (STF).
Braço direito de Ramagem, Rolando Souza é delegado da Polícia Federal, mas exercia o cargo de secretário de Planejamento da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A indicação é vista como uma estratégia de Bolsonaro para manter a influência de Ramagem – que é amigo da família – na chefia da corporação.
Rolando foi superintendente da Polícia Federal em Alagoas entre 2018 e 2019. Em setembro do ano passado, ele assumiu a secretaria de Planejamento e Gestão da Abin a convite de Ramagem.
Na PF, Rolando também teve o cargo de chefe do Serviço de Repressão a Desvio de Recursos Públicos, além de ocupar cargos de chefia na Divisão de Combate a Crimes Financeiros e na superintendência em Rondônia.
Segundo policiais federais consultados pelo Metrópoles, Rolando é conhecido por ser um profissional aberto ao diálogo e com predileção por números na hora de elaborar ações da PF.
De acordo com o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Luís Antônio Boudens, por mais que tenha uma carreira que desperta o respeito entre seus pares, a categoria estará atenta a possíveis interferências de ordem política na instituição.
“Ele chega com o peso da denúncia e do impedimento de [Alexandre] Ramagem”, explica Boudens.
Os impasses relacionados ao órgão começaram quando o chefe do Executivo decidiu exonerar Maurício Valeixo e indicar um novo nome. A iniciativa resultou no pedido de demissão do então ministro da Justiça, Sergio Moro, que não aceitou a interferência de Bolsonaro.
Segundo Moro, o presidente queria “interferir politicamente” na PF, indicando alguém “do contato pessoal dele, para colher informações e relatórios de investigações”.
Mesmo após as acusações do ex-juiz da Lava Jato, Bolsonaro decidiu nomear Alexandre Ramagem, amigo do clã. Contudo, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Trubunal Federal (STF) barrou a nomeação.
url da matéria: https://www.metropoles.com/brasil/politica-brasil/saiba-quem-e-rolando-alexandre-de-souza-novo-chefe-da-pf

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Dia do Trabalho


O Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador é comemorado em vários países dia 1º de maio.

A história do Dia do Trabalho surgiu em Chicago, nos Estados Unidos, em 1º de maio de 1886, quando muitos trabalhadores foram às ruas para protestar contra jornada exaustiva diária, que podia chegar até 17 horas. Homens e mulheres lutavam por uma carga horária de 8 horas e melhores condições de trabalho. No mesmo dia, todos os trabalhadores americanos realizaram uma greve geral no país. As manifestações ficaram conhecidas como a Revolta de Haymarket.

Revolta de Haymarket. Ilustração de Thure de Thulstrup (1886).
Nos dias seguintes, os trabalhadores continuaram reivindicando e os policiais começaram a entrar em conflito com os grupos. Quanto mais as forças armadas repreendiam, mais os manifestantes continuavam e a importância da data ficava marcada.
Em consequência dos protestos realizados, a França decretou 1º de maio como feriado nacional, e reduziu a jornada de trabalho para 8 horas, em 23 de abril de 1919. Logos após, diversos países passaram a tomar a mesma medida.
Nos Estados Unidos, a data é celebrada anualmente na primeira segunda-feira do mês de setembro. A pesar do feriado ser reconhecido em 1894, a redução da jornada de trabalho para 8 horas foi efetivada em 1890.
As primeiras manifestações trabalhistas no Brasil ocorreram em 1891, nas principais cidades da época, Rio de Janeiro e São Paulo. Com o passar dos anos, as pessoas passaram a se reunir por todo país no dia 1º de maio, realizando discursos, apresentações musicais, passeatas, e outras atividades.
Em 1910, com o surgimento do Movimento Operário no país, os trabalhadores foram impulsionados ainda mais por ideais socialistas e anarcossindicalistas, e os protestos se intensificaram. Em decorrência do Movimento Operário, em 1917, cerca de 50 mil pessoas paralisaram o trabalho em São Paulo. A iniciativa passou a ser prática comum, sempre no 1º de maio.
A data foi oficializada no país pelo presidente Arthur da Silva Bernardes (1922-1926) por meio do Decreto 4.859 de 26 de setembro de 1924. Nas décadas de 1930 e 1940, o presidente Getúlio Vargas passou a utilizar o 1º de maio, não apenas para homenagear os trabalhadores, mas como também para divulgar mudanças e benefícios trabalhistas através de instituições de leis. Podendo ser citado como exemplo, a legislação sobre o Salário Mínimo, devendo ser reajustado anualmente, com intuito de suprir as necessidades básicas do cidadão brasileiro (alimentação, moradia, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social). Outro exemplo foi a criação da Justiça do Trabalho, voltada especificamente para resolver questões judiciais com relação aos trabalhos e aos direitos dos trabalhadores.
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/datas-comemorativas/dia-dtrabalho/