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segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Corpo de Leandro Lo será enterrado em SP; PM que atirou se entregou

 O advogado de Leandro Lo relatou que a discussão começou quando o PM foi em direção à mesa em que o lutador e outros amigos estavam e começou a mexer nas bebidas

Foto: Leandro Lo, lutador de jiu-jítsu assassinado em show em SP - (crédito: Reprodução/Instagram/@beatrizlina via @leandrolojj)

O campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo, 33 anos, foi baleado na cabeça durante um show de pagode no Clube Sírio, na Zona Sul de São Paulo, na madrugada de domingo (7/8), por um policial militar de folga. O atleta, que teria sido alvejado após um desentendimento com o autor dos disparos, teve a morte cerebral confirmada. O tenente da PM Henrique Otavio Oliveira, 30 anos, se entregou na Corregedoria da corporação na noite de domingo e foi preso. O velório de Leandro deve começar nesta manhã e o enterro está marcado para às 16h, em São Paulo.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP) informou que a Polícia Militar abriu uma apuração administrativa para investigar o caso.

O advogado de Leandro Lo, Ivã Siqueira Júnior, relatou, com base no depoimento de testemunhas, que a discussão começou quando o PM, durante o evento, foi em direção à mesa em que o lutador e outros amigos estavam e começou a mexer nas bebidas. O campeão mundial não teria gostado e, como reação, aplicou um golpe de jiu-jítsu para imobilizar o suspeito. O policial ainda teria chutado a vítima duas vezes quando ela estava no chão. "Nesse momento, o rapaz levantou, deu a volta e deu um tiro na cabeça do Leandro", disse Siqueira.

Ainda de acordo com o advogado, o fato de ser um policial militar teria viabilizado a sua entrada no show com a arma. O caso foi registrado como tentativa de homicídio e está sendo investigado pelo 16º Distrito Policial (DP) da capital.

Oito vezes campeão mundial de jiu-jítsu, o paulistano Leandro Lo é tratado como um dos principais nomes da modalidade. No currículo, o atleta também acumula títulos de Copa do Mundo, Campeonato Brasileiro e Pan-Americano.

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2022/08/5027593-corpo-de-leandro-lo-sera-enterrado-em-sp-pm-que-atirou-se-entregou.html


domingo, 11 de outubro de 2020

Policial Civil é morto na porta de casa...ele tinha o sonho de ser policial.

 Por Dr. Gustavo Mesquita*

Na data de ontem, o policial civil Eduardo Chang saiu de sua casa para limpar seu carro, estacionado em frente.

33 anos, casado, recém-formado pela Academia De Polícia, Chang exercia há apenas 20 dias a tão sonhada função de agente policial. Como todos aqueles que almejam ingressar em um concurso público, dedicou, por anos, seu tempo e dinheiro até ser aprovado e nomeado para o cargo de Agente Policial.

A noite de sábado se avizinhava, e, razoável supor, Chang decidiu limpar seu carro para, mais tarde, levar sua amada esposa para juntos jantarem e comemorarem a nova fase de vida.

O que Chang não esperava, todavia, é que cruzariam o seu caminho 3 indivíduos - se é que se pode chamar tais seres de “ “indivíduos” sem ofender toda a espécie humana. 3 arremedos de homem, covardes, sem qualquer traço de honra ou dignidade. Homens como esses que, ao lado de ratos, guindam esses últimos à categoria de seres infinitamente superiores. 3 organismos vivos que vieram ao mundo para trazer nada além de desgraça, tristeza e degradação. E que, naquele dia, como em todos os outros, saíram de casa para trazer terror à sociedade.

E, durante esse infeliz encontro - tal como água e óleo - um desses “indivíduos “ ceifou, covardemente, a vida de Chang. Esse, heroicamente tentou ainda lutar contra os 3, mas, em inferioridade numérica, acabou sucumbindo.

Além da vida, roubaram-lhe seu seu aparelho celular. Seu futuro, seus sonhos. Destruiram sua família - a atual, e a que ele ainda construiria. Tudo assim, numa fração de segundos, e como num passe de mágica cruel.

Os 3 estultos saíram em fuga. 1 deles já foi capturado pela Polícia Civil, e deve permanecer preso até que um ministro do STF, do alto de seu pomposo gabinete, solte-lhe as amarras.

Nosso Chang, este não voltará. Mas viverá para sempre, no panteão dos homens honrados, na memória de seus entes queridos e de toda a Polícia Civil.

*Dr. Gustavo Mesquita é Delegado de Polícia no Estado de São Paulo

Fonte da matéria: https://www.facebook.com/gustavo.bueno.351/



domingo, 8 de dezembro de 2019

VÍDEO: motorista persegue e atropela criminosos após ser assaltado, em Manaus

Policia

6 de dezembro de 2019

Foto: reprodução
Um carro em alta velocidade foi flagrado por câmeras de segurança atropelando dois suspeitos de assalto, na Zona Oeste de Manaus. O fato, registrado no fim de novembro na Polícia Civil do Amazonas, veio a tona somente esta semana após o vídeo viralizar.
Consta no Boletim de Ocorrência (BO), que o motorista havia sido roubado segundo antes de iniciar uma perseguição e atropelar os assaltantes. Um deles foi socorrido e levado a uma unidade hospitalar, em seguida preso. O outro suspeito conseguiu fugir mas depois foi capturado.
Conforme o BO, os criminosos o abordaram e levaram o seu celular. “Passa a mochila e o celular, se não eu te mato”, disse um deles a vítima.
A polícia segue em busca de um terceiro suspeito que praticava assaltos com a duplas nas redondezas do bairro São Jorge, Zona Oeste.
url da matéria: https://manausalerta.com.br/video-motorista-persegue-e-atropela-criminosos-apos-ser-assaltado-em-manaus/

segunda-feira, 26 de março de 2018

CASO MARIELLE


Intervenção Federal, uma incógnita

imagem: internet

Carlos Alberto Marchi de Queiroz
Michel Temer, presidente da República, indiciado pela PF no inquérito policial do Caso do Decreto dos Portos, sob a presidência do ministro Luiz Roberto Barroso, do STF, decretou, após ouvir o Conselho da República, o Conselho de Defesa Social e o  Congresso Nacional, a intervenção federal, uma das últimas razões de Estado, na Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro.
Apoiado no artigo 34, inciso III, da Constituição Federal, determinou a  medida intervencionista, deliberadamente, por ser  um dos maiores constitucionalistas vivos no País, do nível de Ives Gandra da Silva Martins e de José Afonso da Silva, apesar de todas as suspeitas de corrupção que pesam sobre si.
Aquilo que parecia ser para estudantes e  operadores do Direito  teoria pura exigida em testes de múltipla escolha para candidatos a concursos públicos e desenvolvida  em herméticas conferências ou em  pesados debates travados nos tribunais superiores, tornou-se surpreendente realidade, embora, jamais aplicada na terra papagalorum.
A História do Direito Constitucional Brasileiro registra a decretação do estado de sítio, outra medida constitucional draconiana, em 1904, por ocasião da revolta da vacina, entre os dias 10 e 16 de novembro, pelo presidente Rodrigues Alves.
Naquela ocasião, o presidente da República decretou a suspensão temporária dos direitos e garantias individuais a fim de que a população fosse obrigada a se vacinar contra a febre amarela, a força, a pedido do médico sanitarista Oswaldo Cruz.
A medida excepcional, decretada por Temer, somente incide sobre a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro não atingindo os direitos e garantias individuais dos cidadãos que continuam gozando do direito de ir e vir.
Verifica-se, através do noticiário veiculado pelos meios midiáticos, que a medida presidencial irá vigorar até o último dia do ano. Ela ataca as consequências da criminalidade que avassala a Cidade Maravilhosa, mas não suas verdadeiras causas, principalmente, a falta de moradia,  educação, saúde e segurança pública.
A decisão presidencial é imprevisível, muito embora se saiba, de antemão, que a União não dispõe de dinheiro suficiente para implementar medidas de profundo alcance social, que visem coibir, a curtíssimo prazo,  as consequências de uma política nefasta que vem assolando o Rio de Janeiro desde a volta  da Família Real para Portugal em  abril de 1821 e, também, depois da mudança do Distrito Federal para Brasília, em abril de 1960.
A partir da decretação da intervenção federal no sistema de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, deslocadas do Ministério da Justiça para os quadros do novo, e desnecessário, Ministério da Segurança Pública, e as Polícia Civil e  Militar cariocas, sob intervenção federal, passam a combater o crime organizado em todo o Estado do Rio de Janeiro.
É bem provável que a vereadora Marielle Franco tenha sido assassinada por pessoas que, como ela, querem o fim da intervenção federal no sistema de segurança pública do Rio de Janeiro, que vem mostrando a terrível cifra negra de 40 vítimas de homicídio por cem mil habitantes enquanto São Paulo apresenta 9,1 assassinatos em relação a esse pavoroso parâmetro.
A intervenção federal em terras cariocas é um desafio uma vez que decorridos mais de 30 dias, nada de perceptível apresentou à população a não ser declarações líricas feitas pelo general Braga, interventor de segurança pública estadual, e pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann que, logo após a morte violenta de Marielle, foi praticamente “empurrado” por Temer para retornar rapidamente ao Rio de Janeiro a fim de  comandar  as operações contra o crime organizado,  como se tivesse “expertise” para tamanho mister.
As Forças Armadas brasileiras, representadas pelo Exército, com suas tropas de elite, pela Marinha, com seus  Fuzileiros Navais, e pela Força Aérea, estão realizando ótimo trabalho de ações cívico-sociais levando alento às populações faveladas abandonadas, há séculos, pela política de plantão, desde os tempos do execrável Conde D’Eu.
A Inteligência das Forças Armadas  realiza trabalho silencioso e eficaz que, certamente, levará à descoberta da autoria dos homicídios perpetrados contra a combativa vereadora e seu motorista,  barbarizados em pleno centro do Rio de Janeiro sem que houvesse, por ali, uma única viatura da PMERJ ou da Polícia Civil.
Acreditamos que as Forças Armadas brasileiras, aliadas à Polícia, “a democracia armada e responsável pela segurança de todos nós”, como ensina Zeza Amaral no Correio Popular, A2, 18/3, darão conta do recado no Rio de Janeiro.
*Carlos Alberto Marchi de Queiroz é professor de Direito e membro da Academia Campinense de Letras.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Vídeo mostra travesti e irmã sendo espancadas no Rio; três foram presos

Homens deram chutes e usaram pedaço de pau para agredir vítimas.
Eles foram identificados e presos; confusão começou dentro de van.

fonte do vídeo: Youtube

A polícia prendeu nesta quarta-feira (14) três homens suspeitos de espancar uma travesti no domingo em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Imagens feitas por um cinegrafista amador mostram a agressão. Os homens chutam a travesti e a irmã dela tenta defendê-la, mas também é agredida. Os agressores bateram na vítima até ela ficar desacordada.
Segundo o delegado Daniel Mayr, da 36ª DP (Santa Cruz), os suspeitos foram identificados como Cleiton da Silva, Rodrigo Luiz Silva Soares e Jorge Batista Ignacio e presos pelo crime de tentativa de homicídio.
Os três autores foram identificados na tarde de terça-feira (13) e, com base nas provas colhidas, o delegado responsável pelo caso pediu, e a Justiça determinou, a prisão temporária deles. Ainda segundo a Polícia Civil, eles prestaram depoimento e se reconheceram nas imagens do vídeo como sendo os agressores da travesti.
Segundo a polícia, um inquérito foi instaurado e diligências foram feitas para apurar o crime. Também foram analisadas as imagens do espancamento e localizadas as vítimas, que prestaram depoimento com detalhes do crime.
Confusão em van
De acordo com o delegado, dentro de uma van de transporte alternativo, Rodrigo teria feito ofensas de cunho homofóbico contra a vítima, iniciando uma discussão entre eles que evoluiu para agressões físicas.
A travesti disse à polícia que, para se defender, se apossou de uma faca que seria de Rodrigo e o esfaqueou. Pouco depois, Jorge e Cleiton se juntaram a Rodrigo na briga e passaram a agredir covardemente a travesti e a irmã dela.
O vídeo com a agressão continua sendo compartilhado na internet, com centenas de visualizações nas redes sociais. A imagem já teve mais de 4 milhões de visualizações, 22 mil comentários, 18 mil curtidas e 45,5 mil compartilhamentos.
url da matéria: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/09/video-mostra-travesti-e-irma-sendo-espancadas.html