quarta-feira, 27 de julho de 2016

Ex-funcionário mata a facadas 19 pessoas em centro de deficientes no Japão


url da imagem: http://cdn2.img.br.sputniknews.com/images/584/75/5847505.jpg

Um homem armado com várias facas matou 19 pessoas e feriu outras 25 nesta terça-feira em um centro para deficientes mentais perto de Tóquio, onde ele havia trabalhado, na pior matança registrada no Japão em várias décadas.
Satoshi Uematsu, de 26 anos, amarrou os funcionários do centro e começou a atacar os deficientes com facas e, depois do massacre, se entregou à polícia, segundo a televisão NTV.
De acordo com a agência de notícias Kyodo, Uematsu é um ex-funcionário do centro de saúde e declarou à polícia que "todos os deficientes deveriam desaparecer".
"Ele carregava facas de cozinha e outros tipos de lâminas manchadas de sangue", explicou Shinya Sakuma, funcionário da prefeitura de Kanagawa, durante uma entrevista coletiva.
As vítimas são nove homens e dez mulheres com idades entre 18 e 70 anos, informaram os bombeiros à AFP.
Entre os 25 feridos, 20 sofreram "cortes profundos no pescoço", segundo um médico. As vítimas foram levadas a seis hospitais diferentes.
"Os feridos estão muito chocados e sequer conseguem falar", explicou o médico à TV estatal NHK.
O porta-voz do governo, Yoshihide Suga, deplorou o "incidente extremamente trágico e chocante".
A polícia informou que há uma investigação em andamento "para determinar os detalhes" do incidente ocorrido em Sagamihara, cidade de 700 mil habitantes, mas segundo as primeiras informações, o agressor teria quebrado as janelas para entrar no centro, onde havia 160 internos.
O estabelecimento, conhecido como Tsukui Yamayuri-en, é integrado por dois prédios principais, além de um ginásio e uma piscina, e abriga pacientes com entre 17 e 75 anos.
De acordo com a NTV, o agressor trabalhou no centro, de onde saiu em fevereiro passado, por razões ainda não determinadas.
"Estou chocado", disse Chikara Inabayashi, 68 anos, que mora próximo ao centro Tsukui. "Acordei às 03H00 da manhã com as sirenes" da polícia e das ambulâncias. "Jamais imaginei que um drama como este pudesse acontecer".
Vizinhos de Satoshi Uematsu estavam incrédulos: "ele era muito sorridente e sempre me cumprimentava, parecia um bom jovem, é inacreditável", declarou Akihiro Hasegawa, 73 anos.
Segundo a NHK, Uematsu estudava para ser professor.
O autor da matança já havia enviado em fevereiro passado uma carta ao presidente da Dieta, a câmara baixa do parlamento japonês, ameaçando matar 470 deficientes.
Na carta, Satoshi Uematsu dizia que essas matanças seriam uma "revolução", que impediria "a Terceira Guerra Mundial", segundo a imprensa japonesa.
Depois disso, ele ficou hospitalizado durante dez dias.

- Pior massacre desde 1938 -

Este foi o ataque interno mais sangrento no Japão desde 1938, quando um homem munido com um sabre e um fuzil matou 30 pessoas antes de tirar a própria vida.
Massacres deste tipo são muito raros no Japão, que tem uma legislação de controle de armas muito severa e uma taxa de criminalidade relativamente baixa.
Em junho de 2008, um homem de 28 anos armado com faca e dirigindo um caminhão semeou pânico no bairro de Akihabara, em Tóquio, atropelado pessoas e depois esfaqueando várias outras.
Sete pessoas morreram e dez ficaram feridas. O agressor foi condenado à pena de morte.
Em junho de 2001, um homem entrou em uma escola primária de Ikeda, na cidade de Osaka, e matou oito crianças com uma faca.
Mas uma das ocorrências que mais abalou o país aconteceu em 20 de março de 1995, quando um ataque com gás sarin matou 13 pessoas no metrô de Tóquio, em uma ação praticada por membros da seita apocalíptica Aum Shinrikyo.
O gás altamente tóxico afetou ainda 6.300 pessoas, algumas de forma irreversível.
fonte: http://zh.clicrbs.com.br/

terça-feira, 12 de julho de 2016

Dallas Police Rig Bomb to Robot to Kill Sniper


Dallas Police used a robot similar to this MARCbot IV to kill a sniper suspected of killing five police officers. Photo: http://i4.photobucket.com/albums/y125/idahobeef/Damon15/wrobot17big.gif
POSTED BY: MATT COX
Dallas police killed a sniper suspected of killing five police officers by strapping a bomb to a robot similar to those used by U.S. combat troops and detonated the device. 
Police had cornered the Army Reservist for several hours, but attempts to negotiate failed and a gun battle ensued, according to police on Friday. 
“We saw no other option but to use our bomb robot and place a device on it for it to detonate where the suspect was,” Dallas Police Chief David O. Brown said in a press conference Friday morning, according to Business Insider. 
“Other options would have exposed our officers to grave danger. The suspect is deceased as a result of the detonating of the bomb.” 
The suspect, 25-year-old Micah Xavier Johnson, served in the U.S. Army Reserve, the Army confirmed to Military.com. 
Johnson served as a carpenter and masonry specialist in the Army Reserve from March 2009 to April 2015. He served a tour of duty in Afghanistan from November 2013 to July 2014. It wasn’t clear whether he had received advanced marksmanship training. 
Peter Singer, a senior fellow at the New America Foundation and an expert on security issues, said on Twitter that he believes this is the “first use of a robot in this way in policing,” the Business Insider reported. 
He noted that similar robots have been used in this way by American troops in Iraq. 
It’s possible this was not the intended purpose of whatever type of robot police used in this case — Singer speculated that this could be a remote-operated surveillance robot that police rigged with a bomb, according to the Business Insider. 

Such robots used in combat are called MARCbots. Singer said troops in Iraq used duct tape to rig mines to these surveillance robots as a way to kill insurgents, presumably without putting troops in direct contact with them.
source: http://www.defensetech.org/

domingo, 10 de julho de 2016

Conheça os policiais mortos por atirador em Dallas

Suspeito do massacre agiu sozinho, segundo chefe de polícia de Dallas.

Do G1, em São Paulo

O prefeito de Dallas, Mike Rawlings, atualizou nesta sexta-feira (8) o número de vítimas do massacre de quinta-feira à noite em Dallas (Texas), que deixou cinco policiais mortos e nove pessoas feridas, sendo sete agentes e dois civis.
Em entrevista à CNN, o prefeito confirmou que o suspeito do massacre está morto. Inicialmente, a polícia havia informado que o ataque tinha sido realizado por mais de um franco-atirador, mas depois confirmou que a ação foi individual.
O chefe de polícia de Dallas, David Brown, destacou que o atirador agiu sozinho. Ele afirmou que ele não pertencia a nenhum grupo e que queria matar brancos.
Entre os mortos está Mike Smith, que foi sargento da polícia de Dallas de 1972 a 2009. Mais experiente entre as vítimas, ele era casado há 17 anos e tinha duas filhas, de 14 e 9 anos de idade. Amigos criaram uma página para arrecadar dinheiro e ajudar sua família a pagar pelo funeral.
Mike Smith, morto por um atirador em Dallas, foi sargento de 1972 a 2009 (Foto: Reprodução/GoFundMe)
Outro veterano morto foi Lorne Ahrens, que estava há 14 anos no Departamento de Polícia de Dallas. Ele tinha uma filha de dez anos e um filho de oito, e costumava fazer palestras em escolas sobre segurança e policiamento.
Lorne Ahrens estava há 14 anos no Departamento de Polícia de Dallas e foi morto por atirador na quinta (7) (Foto: Reprodução/Facebook/Katrina Swyryn-Ahrens)
Michael Krol, de 40 anos, estava na polícia de Dallas desde 2007, mas antes disso também atuou no setor de correções do condado de Wayne, em Detroit, durante quatro anos. Em um comunicado distribuído à imprensa, a mãe disse que ele "estava vivendo o sonho de ser um policial...ele sabia do perigo da profissão, mas nunca se acovardou em sua função como policial. Ele era uma ótima pessoa carinhosa e queria ajudar as pessoas. Um maravilhoso filho, irmão, tio, sobrinho e amigo".
Outra vítima foi Brent Thompson, de 43 anos, que trabalhava na agência de trânsito. Segundo o chefe da agência de trânsito, James Spiller, Thompson tinha se casado há apenas duas semanas. "Brent foi um grande agente. Isso é muito doloroso. Nós vamos sentir muito a falta dele", destacou Spiller.
Brent Thompson, que trabalhava como agente de trânsito, está entre os mortos  (Foto: Brent Thompson via LinkedIn)
Outra vítima do atirador é Patrick Zamarripa, do Departamento de Polícia de Dallas. Veterano da Marinha dos EUA, ele participou de três missões no Iraque antes de se tornar policial. Morto aos 32 anos, ele deixa mulher e uma filha de dois anos.
Patrick Zamarripa, do Departamento de Polícia de Dallas, é outra vítima do atirador (Foto: Reprodução/Twitter/PatrickEZ01)