quinta-feira, 22 de junho de 2017

Resolução SSP-83, de 19-6-2017

Determina a observância do disposto na Portaria 28-COLOG, de 14-03-2017, do Comandante Logístico do Exército Brasileiro, pelas Polícias Civil e Militar do Estado de São Paulo.

Foto: arquivo pessoal
O Secretário da Segurança Pública, resolve:
Artigo 1º - As Polícias Civil e Militar do Estado de São Paulo deverão observar o contido na Portaria 28-COLOG, de 14-03-2017, do Comandante Logístico do Exército Brasileiro, que deu nova redação a dispositivos da Portaria 51-COLOG, de 8 de setembro de 2015, em especial ao dispositivo no art. 135-A, que autoriza “o transporte de uma arma de porte, do acervo de tiro desportivo, municiada, nos deslocamentos do local de guarda do acervo para os locais de competição e/ou treinamento”.

Artigo 2º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Fonte: Imprensa Oficial

segunda-feira, 19 de junho de 2017

A cada 17 dias um policial se suicida no Estado


imagem: Internet
Alfredo Henrique
O estresse e o contato diário com a violência fizeram com que 228 policiais se suicidassem no Estado de São Paulo entre 2006 e 2016. Considerando o período e o número de casos, é como se um agente tirasse a própria vida a cada 17 dias. Do total de mortes, 182 foram de policiais militares (79,8%) e 46 de policiais civis (20,2%). Os dados são exclusivos do MetrôNews.
Além dos suicídios, 15.787 PMs foram afastados da corporação, durante o período, para se submeter a tratamento psiquiátrico. Isso corresponde a quatro desligamentos diários entre 2006 e 2016. A reportagem não obteve a quantidade de afastamentos da Civil, nem informações sobre tratamentos oferecidos nesta corporação.
O número de PMs que se mataram “não é normal”, como apontou Aurélio Melo, professor do curso de Psicologia e especialista em suicídio da Universidade Presbiteriana Mackenzie. “Os índices são muito altos. É necessário investigar o que a corporação oferece como tratamento e remediação aos policiais. Falando de modo geral, é preciso entender como os PMs são pressionados, sobre as exigências feitas e também as negligências que sofrem”, disse.
Dados da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, sobre mortes de policiais em confronto, só reforçam o quão grave é a questão do suicídio entre os “profissionais de farda”. No mesmo período (2006-2016), 205 PMs morreram em serviço, quase a mesma quantidade daqueles que tiraram a própria vida. Assim, o suicídio é responsável por quase metade (exatamente 47%) das mortes não naturais entre os PMs. O ato de matar a si mesmo também é frequente entre os policiais civis. Foram 42 suicídios contra 66 mortes no cumprimento do dever.
A quantidade de PMs mortos em ação é maior, pois estão mais expostos a riscos, pelo fato de trabalharem intensamente nas ruas, tendo maior contato com marginais. Já agentes da Civil estão menos sujeitos a confrontos com criminosos – pois atuam na investigação de delitos.

Pressão de todos os lados
Segundo um sargento aposentado da PM, que terá o nome mantido em sigilo a seu pedido, o policial recebe pressão de todos os lados.
A violência testemunhada no cotidiano da profissão, aliada às cobranças do comando da corporação, são fatores apontados pelo sargento como desgastantes. “Não dá para o PM estar em todos os lugares ao mesmo tempo e coibir de forma incisiva a criminalidade. Isso é cobrado pelos comandantes e estressa muito”, revelou.
O ex-sargento acrescentou que a má remuneração, aliada ao desgaste de “fazer bicos” para completar a renda mensal, contribuem para que alguns policiais desenvolvam problemas emocionais.
A PM foi questionada sobre programas de tratamento psiquiátricos e de prevenção oferecidos pela corporação, mas não houve manifestação até a conclusão desta reportagem.

Cultura prejudicial e “mistura” perigosa
O psiquiatra e coordenador do Serviço de Interconsultas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), Teng Chei Tung, afirmou que o nível “altíssimo” de estresse vivido por policiais e o fato de andarem armados são uma combinação perigosa. “A profissão implica em ter porte de arma, que é o elemento mais letal e mais fácil para se consumar um suicídio”, explicou.

Disse ainda que os valores da corporação, como se submeter a uma hierarquia e não demonstrar fraqueza, podem levar ao desenvolvimento de um quadro depressivo. “O abuso de álcool e drogas também pode contribuir para a consumação de um suicídio. A PM precisa oferecer um tratamento psicológico [aos policiais], além de trabalhar as questões sobre a cultura institucional”, recomendou o psiquiatra.
imagem: reprodução
Url da matéria: http://www.metronews.com.br/ultimas/a-cada-17-dias-um-policial-se-suicida-no-estado/

segunda-feira, 12 de junho de 2017

PROGRAMA DE GESTÃO DA QUALIDADE PARA OS SERVIÇOS DE SEGURANÇA PÚBLICA



PROGRAMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
PARA OS SERVIÇOS DE SEGURANÇA PÚBLICA

“PGQ” 

                      O PGQ® é um programa educacional gratuito destinado aos gestores da pasta de segurança pública desenvolvido pela International Police Association - IPA-SP, em parceria com instituições especializadas no tema. O objetivo é a sensibilização dos profissionais de segurança pública para a incessante busca de qualificação pessoal, profissional e conjuntamente o crescimento de sua instituição policial.

                      O programa é desenvolvido mediante o fornecimento de um curso de capacitação na modalidade à distância para 100%[1] do efetivo da corporação, para que a visão desejada seja aplicada uniformemente. As lições são disponibilizadas via e-mail a cada sete dias onde, em 30 dias o Programa estará concluído.
                   
                     Ao término do programa de treinamento, cada policial devidamente inscrito e que conclua as quatro etapas do PGQ®, receberá em seu e-mail o respectivo Certificado de Conclusão, o qual deverá, a critério da autoridade superior, ser publicado em boletim interno ou diário oficial local, demonstrando publicamente o esforço coletivo na busca por processos de melhorias.

                    Poderá também o gestor optar por receber todos os certificados de forma centralizada por e-mail[2], para que possa organizar uma solenidade política de entrega de certificados para todo o seu efetivo, dando maior visibilidade da iniciativa da gestão em melhor trabalhar para toda sociedade.

Estamos ao inteiro dispor para as tratativas de adesão ao PGQ®


Atenciosamente

Jarim Lopes Roseira
Presidente IPA-SP



[1] Para que a instituição possa receber o selo IPA de gestão pela qualidade o gestor deverá capacitar todo o seu efetivo para que haja a garantia da uniformidade da visão e nivelamento interno do conceito de gestão pela qualidade.
[2] Nesta opção o gestor deverá enviar a logomarca da corporação para que seja inserida no certificado também, e se assim o desejar, poderá assinar conjuntamente, mediante envio de assinatura eletrônica.

DELEGADO JOSÉ LEONARDO PEDROSO

HOMENAGEM
Setor de Jogos e Costumes da Delegacia Seccional de Campinas, na década de 70.
Delegados de Polícia José Leonardo Pedroso (sentado), Antônio Carlos de Toledo Neto (à esquerda) e Humberto Barros Franco Filho.
Fonte: Memórias da Polícia Civil de São Paulo

Carlos Alberto Marchi de Queiroz

Soube do passamento do doutor José Leonardo Pedroso pela coluna Falecimentos do Correio Popular, de 12/5, A10. Laconicamente, dizia que morrera em 9 de maio de 2017, que nascera em Tambaú, SP, em 25 de janeiro de 1938 - dia da celebração da conversão de São Paulo - deixando irmãos, filha e duas netas.
 Doutor Pedroso foi uma das autoridades policiais mais íntegras e dinâmicas da Polícia Civil de Campinas. Convivi com ele, como professor da Academia de Polícia e como operacional , em face da  organização, que nos atribuiu  semelhantes missões.
 Atarracado, baixo, forte, explosivo, fumante inveterado, voz tonitruante, personalidade marcante, enxergava através de grossos óculos. Lembrava o político Mário Covas. Sempre me telefonava de Florianópolis, onde gozava do ócio com dignidade. Tratava-me, fraternalmente, de Carlos Alberto.
Num dos telefonemas, no ano retrasado, ainda morando aqui, contou-me delicioso episódio, acontecido dentro de um supermercado perto do Centro de Convivência, no Cambuí. Relatou que, certa manhã, fazendo fila para pagar as compras, percebeu que um jovem, marombado, ofendia, com palavras de baixo calão, a operadora de caixa que, chorando, não conseguia livrar-se do turbulento.
 Aproximou-se, perguntando com voz grave: “O que está acontecendo?”. O folgazão, respondeu: “Cale a boca, velho!!!”. Pedrosão não vacilou. Esfregando a carteira funcional, de cor vermelha, que conservara, como de direito, após a aposentadoria, na cara do malvivente, retrucou, com voz de trovão: “Velho não. Delegado de polícia!!!”
 Agarrando o esbugalhado desordeiro pela gola, convocou os seguranças. Identificando-se, determinou: “Detenham este indivíduo. Chamem a PM!” O brutamontes, pálido, molhou-se, pedindo o relaxamento da custódia.
 Pedroso ordenou: “Peça desculpas à moça, moleque”. Blefou: “Senão, vou levá-lo ao 13º DP  do doutor Rocha, para autuá-lo por desacato”. Arrematou, energicamente: “Só irei relaxar a prisão se pedir desculpas à mocinha.”
Dirigindo-se, carinhosamente, à vítima, perguntou: “Filha, você aceita as desculpas dele?” Diante da anuência da garota, ordenou: “Então, vagabundo, peça desculpas, já!” O indigitado, apavorado, obedeceu. Liberado, desapareceu antes da chegada dos milicianos, logo dispensados pelo delegado aposentado. Contou-me isso, dando gostosas gargalhadas.
José Leonardo Pedroso, cremado em Florianópolis, foi um dos mais destemidos delegados de Campinas. Filho de humilde oleiro em Tambaú, órfão de mãe, foi adotado pelo delegado Ulhoa Canto, em 1944, quando o diretor da 3ª Delegacia Auxiliar, visitando, em inspeção, a cidade do padre Donizetti, encantou-se com aquele menino de 6 anos, que sofria de paralisia infantil.
Levado para São Paulo, o petiz, operado e curado, frequentou colégios. Formando-se em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco, em primeiro lugar, foi colocado pelo pai adotivo na Polícia Civil como delegado substituto. Efetivado em 1968, após prestar concurso de provas e títulos, iniciou a carreira em Analândia. Transferido para Piracicaba, veio depois para Campinas, como titular da Delegacia Especializada em Acidentes de Trânsito - Deat.
No início de 1970, chefiou a Delegacia de Jogos, Costumes e Entorpecentes. Nessa ocasião, segundo Antonio Lázaro Constâncio, presidiu o primeiro  flagrante de LSD contra uma socialite  que portava a droga.  Depois, inaugurou o 2º DP, no São Bernardo, como titular. Prendeu o famigerado ladrão Pé Sujo e Luiz Carlos do Valle, romântico assaltante de bancos. Acabou com a prostituição no centro da cidade.
Nessa década, presidiu inquérito contra ex-prefeito, acusado de apropriação dos trilhos dos bondes, desativados anos antes, localizados em Pedregulho, na fazenda do pai, arquivado em juízo. Foi assistente do delegado Amândio Augusto Malheiros Lopes, na Delegacia Seccional e na Delegacia Regional de Polícia, por seus excepcionais dotes intelectuais, morais e jurídicos.
No último ano do governo Montoro, em 1986, e nos sucessivos, de Orestes Quércia, que o detestava, tornou-se o segundo homem na hierarquia da Polícia Civil, trabalhando como chefe de gabinete do delegado-geral Amândio. Depois, foi delegado regional de Piracicaba por seis anos. Perdeu um filho, investigador de polícia, morto no cumprimento do dever. Sofreu muito com a tragédia. Serviu, de novo, ao DGP Jorge Miguel. Tratava de filho os mais jovens  Encerrou a carreira como diretor da Academia de Polícia de Campinas, em 2008, defendendo os Direitos Humanos.
Antes de falecer, telefonou-me pedindo que advogasse para sua esposa, a fim de receber seu pecúlio. Confessou-me que Deus não o amava mais e que dele se esquecera. Deus levou-o há um mês. Pedroso combateu o bom combate, completou a carreira e guardou a fé, a exemplo do apóstolo Paulo, em sua Segunda Carta a Timóteo, 2 Tm 4:7.

Carlos Alberto Marchi de Queiroz é professor de Direito e membro da Academia Campinense de Letras.

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Alleges drug dealer raided by police while showing off cash in Facebook Live stream

Swat Team threw smoke bomb before descending on the property, neighbour say



An alleged drug dealer filmed himself showing off wads of cash during a live online video stream when his house was raided by police.
Breon Hollings was arrested after officers found a handgun, ammunition, crack cocaine, oxycodone pills and drug paraphernalia in his trailer, according to an arrest report obtained by Action News Jax.
The online video on Facebook Live appears to show the 22-year-old money around while speaking incoherently at the camera. 
Breon Hollings waving money at the camera moments before SWAT team descends on his trailer (Facebook/ Breon Hollings)
He said: “This s*** don’t stop, man. We got [sic] on this s*** man. This [sic] don’t stop man.”
Approximately one minute into the recording, he appears to pause after hearing the officers before looking outside.
One of them can be heard announcing their presence and their search warrant, before neighbours say they hurled smoke grenades into the home before moving in.
Breon Hollings (Jacksonville Police)
Mr Hollings quickly left the room, but was arrested moments later.
The police said the search warrant had been planned for that day and that the video had nothing to do with it.
He has been charged with possession of a weapon or ammunition as a convicted Florida felon, possession of paraphernalia for the manufacture or delivery of drugs, possession of a controlled substance and possession of cocaine.
Facebook users condemned his actions. 
Url: http://www.independent.co.uk/news/world/americas/drugs-arrest-facebook-live-police-florida-breon-hollings-22-years-old-video-caught-a7770766.html 

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Police seize 60 assault rifles at Rio de Janeiro airport


Members of Rio de Janeiro's civil police display some seized rifled in Rio de Janeiro, Brazil, June 1, 2017. EFE/Marcelo Sayao

Rio de Janeiro, Jun 1 (EFE).- Police seized 60 assault rifles hidden in a cargo container at the Rio de Janeiro international airport, authorities said Thursday.
The shipment of swimming pool heaters dispatched from Miami also contained 45 AK47 rifles, 14 AR15's and one G3 rifle, all heavy caliber military weapons.
In Brazil, the weapons hidden in the shipment are considered war materiel and their use is exclusively reserved for the armed forces.
This is the largest seizure of this kind of weapons in a single operation in the last 10 years in Rio, where there are ongoing armed clashes among bands of gunmen vying for control over illegal drug sales points.
Participating in the operation conducted at the airport's cargo terminal, which resulted in the arrests of four people, were agents from the Rio de Janeiro state police's special unit dealing with munitions and explosives.
The seizure was made possible thanks to a year-long investigation and information obtained from court-ordered wiretaps of telephone calls.
The investigation began with the confiscation of a weapon used in the murder of a police officer in Sao Gonzalo, a municipality in greater Rio. Police were able to trace the serial number of the weapon to determine its origin.
With Thursday's seizure, police have confiscated 250 assault rifles within the past 5 months in Rio de Janeiro.
Assault rifles are the weapons preferred by drug trafficking gangs that control several of Rio's main shantytowns, or "favelas," since they enable them to attack the police from the positions they occupy on the crests of hills within the slums.
Murders in Rio totaled 7,699 in 2007, but - with the government's aggressive plan to "pacify" the favelas and drive out the drug gangs - the number of killings fell to 4,666 in 2012, although they resurged to 6,248 last year. EFE
Source: http://www.worldnewsenespanol.com/