terça-feira, 30 de setembro de 2025

Dia da Polícia Civil do Estado de São Paulo

No dia de 30 de setembro se comemora o “Dia da Polícia Civil do Estado de São Paulo”. A lei estadual n.: 12.259 de 15/02/2006 estabeleceu a comemoração anual do Dia da Polícia Civil Paulista no dia 30 de setembro, dia do falecimento de Jorge Tibiriçá, responsável criador da Polícia Civil, dirigida por Delegados de Polícia de carreira e bacharéis em direito, princípios pioneiros que depois foram adotados pela Constituição Federal Brasileira e pela Constituição Estadual Paulista.

Fonte da imagem: Internet

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:

Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:

Artigo 1º - Fica instituído o "Dia da Polícia Civil do Estado de São Paulo", a ser comemorado, anualmente, no dia 30 de setembro.

Artigo 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio dos Bandeirantes, aos 15 de fevereiro de 2006.

Geraldo Alckmin

Saulo de Castro Abreu Filho

Secretário da Segurança Pública

Arnaldo Madeira

Secretário-Chefe da Casa Civil

Publicada na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 15 de fevereiro de 2006.


Jorge Tibiriçá Piratininga - Fonte da imagem: Internet

JUSTIFICATIVA DA LEI ESTADUAL N.: 12.259 DE 15/02/2006                        

A figura de Jorge Tibiriçá, ligada às mais genuínas origens do paulistanismo em virtude de suas raízes familiares que remontam à Capitania de São Vicente e ao ciclo das bandeiras e da participação relevante que ele e o pai (João Tibiriçá Piratininga) tiveram na preparação e na consolidação da República.  João Tibiriçá Piratininga, abastado lavrador do período imperial, atuou como propagandista eficiente do novo regime e apareceu em lugar de destaque na memorável convenção de Itu.  Jorge, após a sua formatura na Europa, prosseguindo nessa carreira de grande senhor rural, por sua vez, interveio ativamente nas lutas provinciais em favor da república federativa.  Pelo prestígio do nome e a coerência da conduta, mereceu ser nomeado pelo Marechal Deodoro, segundo Governador de São Paulo.  Mais tarde foi afastado do cargo por motivo de uma rijeza de caráter e de princípios que logo assinalou como um dos vultos mais inteiriços da primeira república brasileira.  Homem de poucas palavras e propenso à ação no melhor sentido construtivo, assumiu o governo de São Paulo em 1904, num momento de crise dramática para a velha sociedade agrária e não hesitou em afrontar uma infinidade de obstáculos, de ordem interna e internacional para executar a valorização do café.

Dentro do País e no exterior ondas de hostilidade e de controvérsias teóricas sobre liberalismo e intervenção do Estado na economia, serviram para realçar a audácia inovadora da valorização e a personalidade de Tibiriçá.  Ao lado desse gesto de viril decisão e quase heroísmo, praticado com rara maestria e sangue frio, efetivou-se um programa de extraordinária amplitude e que valeu, em todos os domínios sociais e econômicos em que se aplicou, por uma autêntica revolução de natureza política e administrativa.  Obra que hoje impressiona o observador imparcial e revela o descortino do estadista capaz, neste País, onde a política afrouxa as vontades mais fortes e dissolve os melhores ímpetos de patriotismo.

Pelos antecedentes de sua formação cultural e por vocação, interrompida pelas circunstâncias, Jorge Tibiriçá estaria talvez destinado a ganhar notoriedade como cientista, pesquisador ou professor catedrático.  Os diplomas universitários que conquistou e a tese que redigiu autorizam esta conjectura.  O senso de ação e o ideal republicano e democrático o encaminharam, porém, para a vida política.  Grande vantagem para São Paulo e o maior prejuízo para quem sacrificou nessas lides, não só a saúde como importante patrimônio.

            Jorge Tibiriçá, homem moço, conhecedor das questões atinentes à produção agrícola e herdeiro de puríssimas tradições republicanas, viria a preencher todos os requisitos para firmar diretrizes necessárias à replublicanização do Estado e do País.

Ao recordarmos a ação notável do primeiro governo Bernardino de Campos em São Paulo, governo no qual Jorge Tibiriçá ocupou cerca de três anos a pasta da Agricultura, Comércio e Obras Publicas, prestando serviços de monta nos setores do abastecimento de água, saneamento e imigração.

Jorge Tibiriçá, Presidente do Estado de São Paulo durante o quatriênio de maio de 1904 a maio de 1908, interfere com a metade de dois períodos presidenciais da República – Os Conselheiros Rodrigues Alves e do Conselheiro Afonso Pena.

            No campo do direito, Jorge Tibiriçá, que não é especialmente versado em assuntos jurídicos, reclama aquilo que o cidadão médio se sente impelido a solicitar do poder público: a organização de um sistema que torne a justiça mais acessível e de execução mais rápida e menos onerosa.  Reforma de efeitos transcendentais na garantia dos direitos políticos e para a própria moralidade dos costumes, que uma da mais ilustradas e estudiosas autoridades policiais do Estado de São Paulo, o Delegado Dr. Laudelino de Abreu, qualificou a reforma de “verdadeira revolução branca”.

Reproduzamos as palavras com que Jorge Tibiriçá justificou a criação de um órgão destinado a completar e amparar a ação do Poder Judiciário: “Para a ordem e a segurança pública têm sido grandes os benefícios que com a instituição da polícia de carreira, tem colhido o Estado de São Paulo”.  “Polícia sem política e, portanto, imparcial; remunerada e, por conseguinte, podendo aplicar toda sua atividade à prevenção e repressão dos delitos; com competência profissional, isto é, com conhecimentos especiais de direito e de processo, indispensável em quem tem garantir e assegurar a liberdade, a honra, a vida e propriedade; essa polícia constitui uma instituição útil do Estado de São Paulo, que a adotou.”

Pela lei 979, de 23 de dezembro de 1905, foi reorganizado o serviço policial do Estado, sob a inspeção suprema do presidente do estado e a superintendência do secretário da justiça.  Estabelecia esse ato legislativo a graduação hierárquica das autoridades policiais de livre nomeação  e demissão do governo.  Para a nomeação entretanto, observava várias regras, das quais as mais importantes eram a que só permitia nomear delegados de uma classe os que já estivessem servindo na imediatamente inferior, e a que dispunha só poderem ser nomeados delegados de primeira, segunda e terceira classe os bacharéis em direito.

As concepções do cidadão ficaram sobretudo grafadas nos fatos aos quais se incorporaram, nas reformas importantíssimas de um governo que se firmou num plano incontestável de prestígio e moralidade.

Jorge Tibiriçá recusa ser reeleito, esse gesto ainda mais elevou o prestígio de um governo que terminou cercado do geral respeito e sobre o qual podemos adotar a opinião emitida pelo ilustre Desembargador paulista Dr. Manuel Carlos: “Houve grandes governos em São Paulo, mas o maior de todos foi o de Jorge Tibiriçá”.

Em 1909, um grupo de paulistas de grande projeção social, lavradores, comerciantes, industriais, homens de empresas e representantes das carreiras liberais, deliberaram lançar uma subscrição pública para oferecer um mimo a Tibiriçá “como reconhecimento aos bons serviços durante o quatriênio de seu patriótico governo”.

Saído do governo, permaneceu na política, titular da cadeira de senador estadual por mais quinze anos, mandato que desempenhou concomitantemente com a função de membro da Comissão Diretora do Partido Republicano.

Ao deixar o senado, onde por tantos anos se impusera ao apreço e admiração dos seus colegas.  A escolha de Tibiriçá para presidir o Tribunal de Contas bastava como prova de que não se trataria de simples repartição burocrática para criar empregos ou premiar dedicações políticas.  Nem Tibiriçá se prestaria a esse papel.  O reformulador da contabilidade pública do Estado, o governante que instituíra a tomada de contas das empresas ferroviárias, mais que ninguém ganhará força moral para pronunciar-se sobre a utilidade de órgãos de fiscalização das finanças e dos contratos do poder público.

Jorge Tibiriçá, numa demonstração de apreço popular, afirmara que a consciência lhe dizia haver ele tudo feito pelo Estado de São Paulo.  Essa pureza de intenções e o culto sincero do interesse público valeram-lhe a estima dos seus conterrâneos, testemunhada de uma forma que pairou bem acima das manifestações superficiais de grupos ou de elogios simplesmente partidários.

As personalidades que dignificam o mandato popular recebem um dia ou outro, em vida ou postumamente, a sentença infalível da opinião.

Aqueles que sabem honrar os deveres da Causa Pública, que a ela se devotaram com sacrifícios e renúncias de vaidade, de alma e de mãos limpas, serão reverenciados como nomes titulares da Pátria.  E os povos sempre reconhecem, sobretudo nos dias de ceticismo e desânimo, que sem o coroamento de uma insuspeitável moralidade, não existem políticos dignos desse nome.

A 30 de setembro de 1928 faleceu Jorge Tibiriçá, as homenagens oficiais e as do povo confundiram-se em imponente manifestação de pesar.

Nada mais justo que o Dia da Polícia Civil do Estado de São Paulo, passe a ser comemorado no dia de sua morte, tratando-se de uma justa homenagem a este cidadão que é sinônimo de trabalho, dedicação, honestidade e bravura.

Fonte: https://www.policiacivil.sp.gov.br/

quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Polícia de SP ouve mãe e irmão de um dos suspeitos no caso do assassinato do ex-delegado executado na Praia Grande

 O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo Ruy Ferraz Fontes foi executado em uma emboscada na segunda-feira.

Carro suspeito de ter sido usado na execução do delegado Ruy Ferraz Fontes é encontrado em chamas em Praia Grande, SP — Foto: Reprodução e Prefeitura de Praia Grande

Polícia de SP ouve mãe e irmão de um dos suspeitos no caso do assassinato do ex-delegado executado na Praia Grande

O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo Ruy Ferraz Fontes foi executado em uma emboscada na segunda-feira.

Carro suspeito de ter sido usado na execução do delegado Ruy Ferraz Fontes é encontrado em chamas em Praia Grande, SP — Foto: Reprodução e Prefeitura de Praia Grande

A Polícia Civil de São Paulo ouviu nesta quarta-feira (17) a mãe e o irmão de um dos suspeitos no caso do assassinato do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, executado em uma emboscada no litoral paulista.

Os depoimentos foram prestados nesta manhã ao prédio do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), na capital.

Também foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em endereços da capital e de cidades da Grande São Paulo, segundo a Secretaria da Segurança Pública.

A polícia já identificou dois suspeitos do crime e pediu à Justiça a prisão deles.

 O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, explicou que os criminosos não conseguiram atear fogo em um dos veículos usados no crime, um Renegade, e a Polícia Técnico-Científica coletou material para identificação dos envolvidos.

Em nota, a pasta afirmou que "as forças de segurança seguem mobilizadas para identificar e prender todos os envolvidos no crime".

O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, explicou que os criminosos não conseguiram atear fogo em um dos veículos usados no crime, um Renegade, e a Polícia Técnico-Científica coletou material para identificação dos envolvidos.

Em nota, a pasta afirmou que "as forças de segurança seguem mobilizadas para identificar e prender todos os envolvidos no crime".

Sem escolta

O assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo reacendeu o debate sobre a segurança de autoridades que atuaram no combate ao crime organizado.

No momento do crime, que aconteceu na segunda-feira (15), ele estava sozinho, sem carro blindado e sem escolta.

Duas semanas antes da execução, Ruy havia concedido uma entrevista ainda não publicada a um podcast da CBN e do jornal "O Globo". Nela, relatou viver sem qualquer proteção, apesar do histórico de ameaças do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção que ele ajudou a investigar e combater desde o início dos anos 2000.

"Meu nome é Ruy Ferraz Fontes. Desde 2002, fui encarregado de fazer investigações relacionadas com o crime organizado e, especificamente, com relação ao PCC. Eu não tenho... eu tenho proteção de quê? Eu moro sozinho aqui, eu vivo sozinho na Praia Grande, que é o meio deles. Hoje, eu não tenho estrutura nenhuma, não tenho estrutura nenhuma...”, diz trecho da entrevista.

Segundo a Polícia Civil, delegados-gerais e adjuntos contam, enquanto estão no cargo, com um corpo próprio de segurança para desempenhar suas funções. Após a saída, no entanto, a proteção não é automática. A regra prevê que ex-delegados-gerais podem solicitar escolta caso se sintam em risco, mas a solicitação precisa ser feita pelo próprio interessado. No caso de Ruy, não houve esse pedido.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) destacou: “Após o cargo, ex-delegados podem solicitar a escolta, mas tal solicitação não foi formulada”. A pasta lamentou a morte e disse que as polícias Civil e Militar estão empenhadas em identificar os autores e dar uma rápida resposta ao crime.

A execução de Ruy chamou atenção porque ele estava "jurado de morte" pelo PCC havia quase duas décadas. Relatórios do Ministério Público mostram que, desde 2002, quando chefes da facção foram presos e transferidos para presídios de segurança máxima por decisão das autoridades, a cúpula do crime passou a ameaçar investigadores, promotores e juízes envolvidos nessas ações.

Entre eles, estava Ruy, que teve papel central nessas investigações. O promotor Lincoln Gakyia, que também é alvo de ameaças, lembrou que Ruy foi um dos responsáveis pela ideia de concentrar os líderes do PCC na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, medida considerada uma afronta pela facção.

Mesmo sob risco, Ruy não tinha nenhum tipo de proteção oficial após a aposentadoria. Isso trouxe à tona críticas ao modelo atual, em que a proteção depende de solicitação, diferentemente do que ocorre com outras autoridades. Ex-presidentes da República, por exemplo, têm direito vitalício a seguranças, motoristas e assessores. Já no Supremo Tribunal Federal (STF), uma decisão tomada em 2025 estendeu aos ministros o direito a segurança após a aposentadoria.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou nesta terça-feira (16) que autoridades que investigam o crime organizado devem ter proteção automática ao deixarem o cargo.

➡️ A ideia do governo é avaliar mudanças na legislação para permitir que algumas autoridades com notória atuação nessa frente tenham proteção automática. 

url da matéria: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/09/17/policia-ouve-testemunhas-sobre-o-caso-do-ex-delegado-executado-no-litoral.ghtml


sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Suspeito de matar de Charlie Kirk é identificado como Tyler Robinson, de 22 anos

 Autoridades agradeceram aos familiares do suspeito, por terem feito "a coisa certa" ao entregá-lo às autoridades

Uma foto combinada mostra uma pessoa de interesse no tiroteio fatal do ativista e comentarista conservador dos EUA, Charlie Kirk, durante um evento na Utah Valley University, em Orem, Utah, EUA, em imagens de segurança divulgadas pelo Departamento de Segurança Pública de Utah em 11 de setembro de 2025. Departamento de Segurança Pública de Utah/Divulgação via REUTERS

O suspeito de cometer o atentado que resultou na morte do influenciador conservador Charlie Kirk foi identificado nesta sexta-feira (12). Tyler Robinson tem 22 anos e teria confessado o crime para um familiar, segundo afirmou o governador de Utah, Spencer Cox. 

O governador falou em conferência do FBI na manhã desta sexta e afirmou que um familiar de Tyler teria falado para um amigo sobre o crime. O amigo da família contatou a polícia para afirmar que Tyler teria confessado ou dado a entender que teria cometido o crime.

Ainda segundo informações da BBC, Robinson seria de Cedar City, em Utah. O suspeito teria sido aluno da Universidade Estadual de Utah, de acordo com dados de redes sociais.

Trump defende pena de morte

Nesta manhã, Trump disse esperar que o assassino seja condenado e receba pena de morte. Ele também defendeu que os Estados Unidos precisam ter modelos mais rápidos de julgamento. “Veja a China, por exemplo, que tem um modelo assim e não espera anos para julgar alguém”, apontou.

Sobre a pena de morte, o republicano criticou que, a depender da jurisdição estatal, condenados podem cumprir apenas uma pena longa de prisão ou esperar anos até o cumprimento da pena de morte. “Se o assassino de Charlie for culpado, teremos que mantê-lo e alimentá-lo por anos, talvez 25 anos”, disse.

Url da matéria: https://www.infomoney.com.br/mundo/suspeito-de-assassinar-charlie-kirk-e-detido/



segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Tatuadora é presa suspeita de matar filho de 9 meses com banana amassada e veneno de rato em SP

 Dante Chiquinelli Marcatto morreu três horas após ingerir a fruta. Caso foi registrado como morte suspeita, e mãe é investigada por homicídio qualificado.

Tatuadora Giovanna Chiquinelli Marcatto é investigada pela morte do filho de 9 meses. — Foto: Reprodução/Redes sociais

A Polícia Civil investiga se Dante Chiquinelli Marcatto, de apenas 9 meses, morreu após comer uma banana amassada com veneno de rato. A mãe do bebê, a tatuadora Giovanna Chiquinelli Marcatto, foi presa em São Paulo na quarta-feira (27) e é investigada por homicídio.

Na terça (26), Dante estava em casa com a mãe e passou mal três horas depois de comer a fruta. Ele foi levado para o Hospital Estadual da Vila Alpina, na Zona Leste da cidade, porém não resistiu e morreu.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o laudo do exame necroscópico aponta que a vítima teria sido ingerido veneno de rato.

Em depoimento, Giovanna confirmou que ofereceu a banana amassada para o filho por volta das 17h — a morte ocorreu três horas depois. Esse intervalo de tempo corresponde ao necessário para que a substância faça efeito no organismo da criança, de acordo com os peritos.

Após o relato, a tatuadora teve a prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça. Ela passou por audiência de custódia na quinta (28/08).

O caso foi registrado como morte suspeita, porém a mãe é investigada por homicídio qualificado. Um inquérito policial foi instaurado no 42° Distrito Policial do Parque São Lucas.

Dante, de 9 meses, morreu três horas após ingerir uma banana amassada. — Foto: Reprodução

Funcionários da creche, onde a criança estudava, também foram ouvidos pela Polícia Civil. Eles relataram que a tatuadora já havia sido informada que Dante estava apresentando mal-estar durante a semana, incluindo episódios de vômito e alterações na coloração da urina.

Na decisão do Tribunal de Justiça que manteve a prisão dela, é relatado que, mesmo diante dos sintomas e orientação da escola, "não há qualquer indício nos autos de que a investigada tenha providenciado atendimento médico adequado para a criança, demonstrando possível descaso no cuidado com a saúde do infante nos dias que antecederam o óbito".

Url da matéria: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/08/29/tatuadora-e-presa-suspeita-de-matar-filho-de-9-meses-com-banana-amassada-e-veneno-de-rato-em-sp.ghtml